Uíge - As cooperativas de exploração mineira, na província do Uíge, devem organizar-se, até Dezembro deste ano, em recursos humanos, sistema de saúde, segurança de trabalho e outros requisitos legais, advertiu nesta sexta-feira, o presidente da Associação Mineira do Uíge (AMU), Roberto Jorge.
Das 51 cooperativas mineiras existentes na província do Uíge, 20 já se dedicam à exploração de diamantes, cobre contido, ouro, turmalina, entre outros recursos minerais, sendo que os demais projectos estão na fase de prospecção e avaliação.
O incumprimento das medidas sobre a actividade mineira, alertou o responsável, que falava à ANGOP, tem como consequência a perda de licenças de exploração.
"Enquanto as instituições vocacionadas à exploração de minerais cumprirem com os pressupostos do sector, vão continuar a desenvolver a sua actividade e, em 2022, passarão de empresas semi-industriais para industriais de exploração de mineiro", esclareceu.
A AMU está a proceder ao processo de cadastramento de empresas deste sector, mas o processo decorre com pouca participação, daí o responsável apelar aos operadores do sector para regularizarem a sua actividade.
Explicou que a província do Uíge tem potencial em recursos minerais nos municípios dos Buengas, Quimbele, Milunga, Sanza Pombo, Maquela do Zombo, Bembe e Ambuila, tendo referido, por outro lado, que, desde o início da operação transparência, acabou-se com o garimpo nesta região.
A AMU assegura que vai prestar apoio técnico às cooperativas, sendo que os seus associados deverão pagar, numa primeira fase, uma jóia mensal de 10 mil kwanzas.