Luena – Mais de 22 mil metros cúbicos de madeira estão autorizados para a exploração na província do Moxico, durante a presente campanha floresta.
A cifra disponível representa um aumento de três mil metros cúbicos, em comparação com a quota disponibilizada no anterior (2022), soube, esta sxta-feira a ANGOP no Luena.
Segundo o chefe de secção dos serviços gerais e contabilidade do Departamento Provincial do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), Domingos Cateta Weva, 10 empresas, menos 20 em comparação com o mesmo período, já apresentaram candidaturas para exploração florestal de madeira na província.
O responsável que falava hoje, à imprensa, à margem do conselho de direcção alargado do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas do Moxico, disse que vão ser exploradas de 13 espécies da matéria, com ênfase a mumanga, mussive e girassonde que são as mais procuradas dado o seu valor no mercado.
Dados oficiais indicam que entre os 700 mil hectares de florestas que a província possui, propícios para a exploração da madeira, 19 mil metros cúbicos situam-se nos municípios do Moxico (sede), Bundas, Luau, Alto Zambeze e Luchazes.
Recentemente, o Governo província do Moxico prometeu criar Uma comissão multissectorial, para reforçar a fiscalização da exploração de madeira na circunscrição, com vista a diminuir o impacto negativo da actividade no meio ambiente.
Numa sessão ordinária orientada pelo governador Ernesto Muangala no município da Cameia, os membros do governo afirmaram que a exploração de madeira na região ainda não proporciona benefícios desejados, se comparado com os impactos negativos que o exercício provoca, como a desflorestação e a degradação das vias de comunicação, tendo em conta os meios usados para o efeito.
A província do Moxico possui 380 mil hectares de terra de reserva de madeira e é a segunda maior no país depois de Cabinda. MT/TC/YD