Luena – O Governo prevê um investimento acumulado de 20 milhões e 642 mil dólares na provícia do Moxico, no quadro da Estratégia de Longo Prazo “Angola 2050”, soube esta sexta-feira a ANGOP.
De acordo a Estratégia de Longo Prazo “Angola 2050”, instrumento central do Sistema Nacional de Planeamento, que está em fase de consulta pública, Moxico é um espaço de desenvolvimento da agricultura empresarial de grande escala apoiada em agro-pólos criando sinergias com as indústrias de agro-processamento da pesca continental e da floresta.
Segundo o documento, a cidade do Luena ganha relevo como nó de articulação dos corredores de Benguela e do Leste (Dundo-Menongue) e no desenvolvimento de funções de nível superior para um mercado transfronteiriço (Zâmbia).
Em termos demográficos, a Estratégia de Longo Prazo prevê um crescimento populacional, passando dos actuais 964 mil 426 habitantes, para dois milhões 44 mil e 712 pessoas.
Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), prevê crescer quatros vezes mais, passando dos actuais mil milhões e 686 mil dólares, para sete milhões 720 mil, enquanto o PIB per capita eleva de mil e 748 doláres, para três mil 776 dólares americanos.
No quadro da saúde, prevê aumento de médicos e enfermeiros até 2050, passando dos actuais mil e 520 para seis mil e 543 profissionais, enquanto o número de professores passará de cinco mil e 459, para 21 mil 929 docentes.
Durante a discussão pública, decorrida na cidade do Luena, o Secretário de Estado para a Economia e Planeamento, Ivan Emanuel dos Santos, reiterou que a Estratégia de Longo Prazo “Angola 2050 está baseada em cinco eixos principais, que passam pelo investimento do capital humano, Investimento de infra-estruturas.
Cinge-se também, na diversificação económica para potencial o agro-negócios e pecuária, bem como a sustentabilidade e o direito de oportunidade para todos angolanos.
Na ocasião, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria do Moxico, Agrione Manuel, sugeriu a necessidade de se desenvolver mais o sector empresarial, potencializando os empresários do país, para criação de maior volume de negócios.
Já o cidadão António Manuel defendeu maior investimento no ramo da inovação e tecnologias, por entender ser um indicador importante para o desenvolvimento das nações. TC/YD
