MPLA quer participação mais activa do sector agrícola na segurança alimentar

     Economia           
  • Malanje     Sábado, 27 Janeiro De 2024    14h43  
Secretária do Comité de Especialidade dos Economistas do MPLA, Lizete Gonga
Secretária do Comité de Especialidade dos Economistas do MPLA, Lizete Gonga
Nelson Costa-ANGOP

Malanje- O Comité de Especialidade dos economistas do MPLA defendeu, a necessidade de uma participação mais activa dos sectores familiar e empresarial do ramo agrícola, com vista a garantir a segurança alimentar na província, através do aumento da produção.

Essa medida, passa pela aproximação das Cooperativas e Associações de camponeses da província, rumo à produção para a segurança alimentar e diversificação da economia nacional.

O Comité promoveu hoje, um colóquio sobre os “Pilares para a segurança alimentar”, que entre outros aspectos serviu para analisar a problemática da agricultura na província e busca de união da classe, com vista a se encontrar mecanismos de financiamentos para projectos agro-industriais para agricultores familiares e empresariais.

De acordo com a primeira secretária do Comité em Malanje, Lizete Gonga, o Colóquio realizou-se na sequência de outras iniciativas que concorrem para a estabilidade económica da província promovidas pelo órgão.

Destacou a necessidade do entrosamento dos empresários dos ramos da agricultura empresarial e familiar, como o mecanismo mais fiável para se angariar financiamentos no quadro das políticas do Executivo, através da intermediação da Associação Agro-pecuária de Angola (AAPA).

O presidente da AAPA, Vanderley Ribeiro, chamado a dissertar o tema em abordagem, considerou que o país regista um défice considerável no que toca a segurança alimentar, devido à falta de financiamentos e de algum distanciamento entre os empresários agrícolas, quadro que deve ser ultrapassado.

Precisou que o país ainda tem muitos desafios no que concerne a segurança alimentar, pois regista-se importações de produtos alimentares que deveriam ser produzidos em grande escala localmente, embora o Executivo esteja a trabalhar para a potenciação do empresariado, para que este melhor os níveis produtivos.

Entretanto, o director do Gabinete Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, Carlos Chipoia, disse haver necessidades de se produzir alimentos em qualidade e quantidades capazes de satisfazer a dieta dos cidadãos, pelo que, a segurança alimentar ainda não é uma realidade na província e no país em geral.

A segurança alimentar decorre da capacidade de produção local para a satisfação das necessidades dos cidadãos, garantindo que toda a pessoa tenha no mínimo três refeições/dia, com qualidade.

O encontro decorreu sob o lema “Políticas de desenvolvimento agro-industrial” e contou com a participação de membros de Cooperativas e Associações camponesas dos 14 municípios da província de Malanje. NC/PBC

 





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