Munícipes satisfeitos com redução dos preços dos produtos da cesta básica

     Economia           
  • Cuanza Sul     Sexta, 13 Maio De 2022    14h20  

Sumbe – Moradores da cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, mostraram-se, esta sexta-feira, satisfeitos com a redução, nos últimos dois meses, dos preços dos principais produtos da cesta básica, por permitir o aumento do poder de compra das famílias.

Numa ronda efectuada pela ANGOP nos principais armazéns grossistas e mercados informais do Sumbe, os munícipes reconhecem que, em relação aos meses anteriores, constata-se uma redução significativa dos preços, situação que está a permitir retirar várias famílias da situação de vulnerabilidade extrema.

A cidadã Maria Helena Pedro enalteceu as medidas implementadas pelo Executivo, na medida em que está a permitir a maioria das famílias recuperar, paulatinamente, o poder de compra dos principais produtos de consumo massivo da população.

“Pretendemos que os preços continuem a baixar para permitir que as famílias tenham uma vida mais confortável, como acontecia há sete ou oito anos”, referiu.

O comerciante António Albino disse estar animado com a situação, defendendo a necessidade do Executivo trabalhar para estabilizar os preços dos produtos, encorajando-o a continuar a envidar esforços com vista a melhorar a qualidade de vida das populações.

Por seu turno, a munícipe Joana Marcolino manifestou-se satisfeita principalmente pela redução dos preços do arroz, açúcar, frango, óleo vegetal e da fuba de milho, justificando que esses produtos são a base da alimentação das famílias.

“Agora já consigo comprar estes produtos sem sobressaltos e ainda restam uns trocos para adquirir outros alimentos como verduras e o peixe que antes era difícil”, acrescentou.

A ANGOP constatou nos principais estabelecimentos comerciais grossistas e retalhistas de venda de bens alimentares uma variação dos preços em relação aos meses de Março e Abril.

A título de exemplo, o saco de arroz de 25 quilogramas, que custava oito mil e 800 kwanzas, está a ser comercializado a seis mil e 300, ao passo que o saco de açúcar de 50 quilos é vendido agora a 19 e 500, contra os 23 mil e 500.

A caixa de óleo vegetal que custava 17 mil e 500 kwanzas actualmente é vendida a 11 mil, a massa alimentar antes quatro mil e 750 custa agora três mil 850, sendo que a embalagem de farinha de trigo (10kg), que custava cinco mil, já é vendida a quatro mil e 150 kwanzas.

Em relação aos frescos, a caixa de coxa de frango de 10 quilogramas, que era vendida a 10 mil, agora custa sete mil e 500 kwanzas.

Entretanto, nos mercados informais, o quilograma de açúcar baixou de 700 para 550 kwanzas, o de arroz passou de 550 para 350, o litro de óleo que estava a ser vendido a mil e 700 kwanzas passou para mil e 200, ao passo que a fuba de milho custa agora 250 kwanzas, contra 450.

A redução dos preços dos principais produtos que integram a cesta básica está a ser influenciada pela grande oferta de bens da Reserva Alimentar Estratégica (REA).

Trata-se do arroz, da açúcar, da fuba de milho e da coxa de frango, que fazem parte de um total de onze produtos da cesta básica que integram a REA.

Este mecanismo do Executivo entrou em efectiva operacionalização no princípio deste ano, colocando no mercado, numa primeira fase, até 354 mil toneladas de alimentos, devendo aumentar progressivamente até chegar às 520 mil.





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