Moçâmedes - A coordenadora do círculo provincial da Assembleia Nacional no Namibe, Amélia Camuheira, aconselhou hoje, em Moçâmedes, o contributo da classe empresarial e comerciantes ambulantes a cumprirem com pagamento regular das receitas aduaneiras e impostos fiscais, de forma a gerar valores para o desenvolvimento da economia da província e do país.
A deputada falava durante uma visita de constatação dos empreendimentos sociais nas comunas da Lucira, Bentiaba e Forte Santa Rita, município de Moçâmedes, inseridos no programa do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e do Programa Integral do Desenvolvimento Local de Combate a Pobreza (PIDLCP).
Nesta jornada de trabalho, a coordenadora referiu que, para haver investimentos, deve existir arrecadação de receitas, razão pela qual é necessário que a classe empresarial participe deste processo de contribuição, de forma regular, de acordo com as normas da Administração Geral Tributária (AGT).
Afirmou que a maior parte da classe empresarial no Namibe está ligada ao sector das pescas e muitos destes não cumprem com o pagamento de impostos fiscais.
“ Precisamos de trabalhar juntos para que haja investimentos, porque o Estado sobrevive dos impostos, para além dos recursos naturais", disse.
Fez saber que os deputados vão continuar a fiscalizar e acompanhar todos os trabalhos realizados pelo Governo local, defendendo assim os interesses dos cidadãos, numa deputação de proximidade para melhor servir.
No encontro, em que os deputados mantiveram contacto com as comunidades da Comuna da Lucira e Bentiaba, os munícipes pediram apoios financeiros para as 94 cooperativas agrícolas e das pescas para o aumento da oferta de trabalho, a construção de um instituto politécnico para cursos profissionais, magistério primário e cursos de saúde, campos polivalentes para a massificação da actividade desportiva e transportes públicos.
Na jornada de trabalho as duas comunas, os deputados visitaram ainda o centro de saúde com 40 camas, as obras de construção de uma manga de vacinação na povoação da Catara, com a capacidade para atender 1500 cabeças de gado bovino, orçado em cinco milhões de kwanzas, a escola de sete salas de aulas e o Jango comunitário. FH/FA/AC
