Sumbe – A República da Namíbia quer contar com o apoio da província do Cuanza Sul para a formação de quadros no sector petrolífero, declarou, esta quarta-feira, na cidade do Sumbe, a vice-ministra de Minas e Energia deste país, Cornélia Chilunda.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita ao Instituto Nacional de Petróleos (INP) do Sumbe, Cornélia Chilunda referiu que o seu país pretende formar quadros no ramo petrolifero com o objetivo de garantir a exploração do produto no seu país.
Na ocasião, a governante namibiana lembrou que o seu país descobriu petróleo recentemente, razão pela qual há necessidade de colher experiência de Angola neste domínio.
“Como sabem, a Namíbia descobriu petróleo, por isso pretendemos colher a experiência de Angola e vamos assinar um memorando de entendimento para o desenvolvimento de habilidades no sector petrolifero”, salientou.
Por sua vez, o secretário de Estado dos Petróleos e Gás, José Barroso, frisou que a visita da governante namibiana ao Cuanza Sul enquadra-se no âmbito da assinatura, em Novembro de 2022, de um memorando de entendimento entre os dois países, que abarca a troca de experiência, formação e treinamento de pessoal, prestação de serviços e instalação de capacidades técnicas e operacionais na Namibia.
"A província do Cuanza Sul é importante porque dispõe de algumas instalações petrolíferas, entre as quais o INP, e a Namíbia está muito interessada na capacidade que o instituto tem, uma vez que existe há muitos anos e já formou muitos quadros", acrescentou.
Durante a sua permanência no Cuanza Sul, a vice-minitra de Minas e Energia da Namíbia vai realizar, entre outras actividades, visitas ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sonangol e à empresa Porto Amboim Estaleiro Naval (PAENAL).
Integram a delegação namibiana o embaixador deste país em Angola, Patrick Nandago, entre outros responsáveis.
Angola e a Namíbia estabelecem relações diplomáticas desde a independência deste pais do sudoeste africano, em 1990, e cooperam em vários domínios, com realce para os sectores da Segurança e Ordem Pública, Educação, Recursos Minerais, Agricultura e Comércio.MCN
