Nossa Seguros cobre País até final de 2021

     Economia           
  • Luanda     Terça, 20 Abril De 2021    19h19  

Luanda - A companhia de Seguros angolana “Nossa Seguros” prevê, até ao final do corrente ano, a representação local nas 18 províncias do país, revelou hoje, o presidente do Conselho Executivo (PCE) da empresa, Alexandre Carreira.

Actualmente, a companhia está representada em 15 das 18 províncias do país, faltando Cuanza Norte, Moxico e o Cuando Cubango - nesta última há a previsão de abertura da primeira agência, nos próximos três meses, período que entra em funcionamento o novo produto da companhia, o “Seguro Funeral”. 

De acordo com o principal gestor da Nossa Seguros, que falava a jornalistas, por ocasião da apresentação do relatório do exercício de 2020, prevê-se novos investimentos em 2021, no quadro dos sete eixos do Plano Estratégico.

Constam dos sete eixos, dentre outros, os clientes ao centro - modelo de segmentação, programa de fidelização, retenção e recuperação de clientes, com uma visão de revisão e criação de produtos, canais de distribuição (digitais, Banca-Seguros, affinities) e capital humano (programa de transformação cultural, modelo de objectivos e incentivos).

Na ocasião, o PCE disse acreditar que, com maior rigor ao nível da supervisão, o sector dos seguros poderá levar à redução o número de companhias a operar no mercado - cerca de 20 em actividade.

Avançou que a privatização parcial da ENSA (empresa pública de seguros), a entrada em vigor do novo regime jurídico da actividade seguradora e resseguradora fomentarão a competitividade no mercado de seguros nacional.

Apontou também como factores de melhoria de prestação das seguradoras no mercado nacional, a gestão de risco e controlo interno, a entrada em vigor da Lei da Mediação, com ganhos ao nível da profissionalização, a credibilidade e transparência do sector, e um regime fiscal mais favorável para os seguros de vida e fundos de pensões

Sobre o balanço de 2020, a Nossa Seguros obteve um resultado superior a cinco mil milhões de kwanzas.

Segundo o PCE, os custos com sinistros registaram um aumento de 26% originado pela ocorrência de alguns sinistros de grande dimensão no ramo Petroquímico.

Em relação ao rácio de sinistralidade registou uma redução face ao ano passado, essencialmente suportado pela evolução da receita no ramo doenças e acidentes de trabalho, que ficaram significativamente acima da evolução dos custos com os sinistros.





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