Luanda - As obras de reabilitação no troço Catete/Maria Teresa, na Estrada Nacional 230, terão o início no primeiro semestre deste ano, anunciou o director-geral adjunto do Instituto Nacional de Estrada de Angola (INEA), José João Alexandre.
O responsável fez este anúncio em conferência de imprensa para falar sobre os trabalhos a serem efectuados na via Vidrul/Kinfangondo que se encontra em péssimo estado.
Segundo José Alexandre, já está em carteira, e com alguns passos avançados, a questão da contratação, condição fundamental para o arranque das obras de reabilitação no troço de 53 quilómetros (Catete/Maria Teresa).
Explicou ser necessário ter em consideração que, não obstante a celebração de contratos, existem condições que devem ser criadas antes de começar a execução dos projectos.
Relativamente as Estradas Nacionais do leste do país, o director-geral adjunto do INEA explicou que está em execução a reabilitação de 600 quilómetros entre Malanje/Xa-Muteba e Saurimo (Estrada Nacional 230).
Ainda no leste, de acordo com o responsável, existe uma via que liga Malanje/Xa-Muteba até a cidade do Dundo, conhecida por Estrada Nacional 225, que tem acima de 600 quilómetros que também será reabilitada.
Neste momento, os técnicos estão a trabalhar entre Capata/Lovoa para concluir os últimos 26 quilómetros, sendo uma actividade que deverá estar concluída dentro de seis meses.
Paralelamente a isto, acrescentou o director-geral adjunto do INEA, decorrem trabalhos entre Lucapa/Saurimo em mais de 140 quilómetros, já em fase de conclusão, sendo o maior trabalho no troço de chegada a Saurimo.
Existe um contrato de reabilitação para a estrada Saurimo/Dala, que não teve a sequência desejada nos últimos anos, devido aos constrangimentos de ordem financeira, devendo os trabalhos retomar no decorrer deste ano, esclareceu.
“ A única coisa feita neste troço foi melhorar as condições de trafegabilidade com trabalhos provisórios, com vista a reduzir o impacto negativo na circulação entre Luena/Dala.
Quanto a estrada Mbanza Congo/Nóqui, o director-geral adjunto, disse que os técnicos encontram-se a trabalhar concretamente em Lucossa, que é o desvio para a fronteira de Luvo.
No local encontram-se duas empresas mobilizadas desde 2019, tendo já concluído 12 quilómetros de estrada asfaltada.
No seu ponto de vista, dentro de um ano será possível ter o troço concluído entre Mbanza Congo/Nóqui/Lucossa.