Operadores mineiros expõem potencial no Lubango 

     Economia           
  • Huíla     Quinta, 26 Outubro De 2023    18h03  
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Workshop sobre rochas no Lubango
Workshop sobre rochas no Lubango
Amélia Oliveira - ANGOP
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Workshop sobre rochas no Lubango
Workshop sobre rochas no Lubango
Amélia Oliveira - ANGOP

Lubango – Pelos menos 25 expositores, com evidência para empresários do ramo de rochas ornamentais, participam da exposição do sector aberta hoje, quinta-feira, nesta cidade, no quadro da divulgação do potencial de exploração e transformação mineira no país.

Lubango – Pelos menos 25 expositores, com evidência para empresários do ramo de rochas ornamentais, participam da exposição do sector aberta hoje, quinta-feira, nesta cidade, no quadro da divulgação do potencial de exploração e transformação mineira no país.

A actividade inaugurada pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, tem a duração de dois dias e decorre em simultâneo com o workshop sobre Rochas Ornamentais de Angola (ROA-2023).

Entre os operadores da área destaca-se a HM-Granitos, a Marlin e a Granisul, que actuam maioritariamente nos municípios da Chibia e Gambos, onde encontra-se o maior potencial de rochas ornamentais da província.       

Ao falar no evento, o presidente da Associação de Produtores, Transformadores, Comercializadores e Exportadores de Rochas Ornamentais do Sul de Angola (APEPA), Marcelo Siku, referiu estarem preparados para responder os desafios da produção e aumentar as receitas no país.

Em termos de produção, detalhou que apesar da crise mundial, os associados estão com mais de 30 mil metros cúbicos/mês e anualmente com uma cifra superior um milhão de toneladas.

Quanto as exportações, referiu-se da necessidade da aquisição de mais de mil contentores por mês no Porto do Namibe que não têm, pois grande parte dos contentores vazios estão no Lobito e Luanda.

O mercado nacional, conforme a fonte, “está fraco”, pois o sector da construção enfrenta uma crise, já que há quatro anos vendia-se 100 blocos para Luanda, actualmente não passa de 20, para além das dificuldades de transporte.

“Gostaríamos de ter 80 por cento do nosso produto a ser transformado por vi férrea, mas o Caminho de ferro de Moçâmedes não tem capacidade para transportar 50 por cento do que fazemos com os camiões” reforçou.

Fez saber que actualmente estão com 16 empresas no sector que empregam seis mil 217 trabalhadores. EM/MS





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