Parque industrial da Sino Ord ganha nova fábrica de material descartável

     Economia           
  • Bengo     Sexta, 23 Fevereiro De 2024    13h42  
Administrador da Sino Ord, Vivaldo Ramos
Administrador da Sino Ord, Vivaldo Ramos
Mário Francisco-ANGOP

Caxito - Uma nova unidade fabril destinada à produção de material descartável (loiça, mobiliário de plástico e de esferovite) entra em funcionamento em Março próximo, no parque industrial da Sino Ord, província do Bengo.

Segundo o administrador da empresa, Vivaldo Ramos, a unidade fabril terá a capacidade diária de atender entre 70 a 80 por cento das necessidades do mercado, evitando a importação desses produtos.

A fábrica vai utilizar 85 por cento de matéria-prima nacional, baseada na reciclagem, enquanto os restantes 15% de componentes serão importados.

“Neste momento as máquinas estão instaladas e os ensaios decorrem a bom ritmo, aguardamos apenas por uma documentação para o arranque da fábrica”, referiu.

“Nós abraçamos a produção local para reduzir as importações, sobretudo deste material”, disse.

Com a entrada em funcionamento desta fábrica prevê-se  criar  280 postos de trabalho directos (270 angolanos e 10 chineses) e outros indirectos.

Para além da fábrica de material descartável, a Sino Ord vai também colocar em funcionamento uma de sacos de serrapilheira, máscaras e fraldas descartáveis, uma de alumínio e outra de cabo de aço.

Com a inauguração dessas três unidades fabris pretendemos atingir entre 3 a 4 mil postos de trabalho directos e 800 indirectos, disse.

“Acreditamos que 2024 vai ser um bom ano para a empresa. Temos muitos empresários chineses interessados em investir e quem sai a ganhar é a província do Bengo”, sublinhou.

No parque industrial já estão em funcionamento as fábricas de cerâmica (mosaico e azulejos), de esmalte, de caixas de papelão e de produção de rolo de papelão.

A fábrica de cerâmica produz 45 mil caixas de mosaico e azulejo por dia e 40 por cento desta produção é exportada para a RDC, Namíbia, África do Sul e República do Congo.

“Este ano pretendemos expandir a exportação desses produtos para o Botswana e Tanzânia, usando o corredor do Lobito”, ressaltou.CJ/IF

 





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