Luanda - O presidente da Associação da Pesca Artesanal, Semi-Industrial e Industrial de Luanda (APASIL), Manuel Bernardo Azevedo, disse hoje, em Luanda, que os seus associados estão abertos à formalização, realizando actividades apenas nos marcos das quantidades de capturas estabelecidas.
O responsável prestou esta informação quando falava em conferência de imprensa, em reação às informações avançadas pelo governador da província do Namibe, segundo as quais "há operadores ilegais e que fazem pesca de arrasto sem respeitar as quantidades exigidas pelas autoridades".
Segundo Manuel Azevedo, no dia 20 do mês em curso, um pronunciamento do Senhor Governador do Namibe, durante a visita do Presidente da República àquela província, fazia referência a supostos arrastões que estão a escassear os recursos marinhos, sobretudo peixe, no mar.
O responsável assegura que a sua associação controla 42 membros, todos legais. Admitiu, entretanto, que no sector há alguns ilegais bem identificados, pelo que se predispõe a colaborar com às autoridades no que for necessário para o bem do sector dentro dos marcos da lei.
A jurisdição da pesca industrial é de Cabinda ao Namibe, uma vez que as licenças são nacional e os navios de pesca de arrasto estão controlados e não capturam acima das quotas previamente indicadas para cada períodos de captura.
De acordo com o responsável, 60% da captura nacional vem da pesca industrial e faz oito porcento do PIB, ao longo dos mil 650 quilómetros de costa e com 200 milhas de zona económica exclusiva, onde há produtos marinhos diversos que devem ser explorados dentro das medidas ambientais normais para servir os mercados nacional e internacional.