Ndalatando - Duzentos milhões de kwanzas estão disponíveis para financiar comerciantes ambulantes e agentes económicos, na província do Cuanza Norte, no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
Em declarações à imprensa, a presidente da Associação dos Empresários do Cuanza Norte, Nádia Júlio Laranjeira, informou que os valores, a serem operacionalizados pela instituição financeira não bancária (Kixicrédito), vai abranger comerciantes dos municípios de Cazengo e Cambambe.
Segundo a responsável, que falava no final- de- semana, num encontro de esclarecimento com agentes económicos do município de Cambamba, o financiamento varia de 50 mil a sete milhões de kwanzas e vai abranger comerciantes individuais que tenham um negócio regular e impostos regularizados.
Vai beneficiar também comerciantes colectivos ou associados em cooperativas, desde que tenham o cartão de ambulante.
Nádia Júlio Laranjeira esclareceu que os valores são reembolsáveis, num período de 24 meses, com prazo de carência de seis meses.
O financiamento, informou, é extensivo a empresas legalmente constituídas, com negócios regulares e que não tenham dividas na Administração Geral Tributária.
A empresária considerou que a economia local conhece momentos difíceis e com este financiamento haverá circulação monetária, aumento de empregos e melhoria de vida das famílias.
Na província do Cuanza Norte, cerca de cem operadores de comércio recém formalizados, no município do Cazengo, já beneficiaram de apoio financeiro, no âmbito do PREI.
Os comerciantes fazem parte de um grupo de mil e 350 agentes económicos que aderiram ao crédito bancário para fomento da actividade comercial.
Segundo o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado do Cuanza Norte, Fernando Mesquita, a execução do programa na província enfrenta inúmeras dificuldades, pelo facto de muitos beneficiários não estarem localizados, por troca de número telefónico, extravio de documentos, falta de pagamento de impostos, entre outros constrangimentos.
Fernando Mesquita informou que as entidades estão a trabalhar para solucionar o caso.
Dois mil milhões de kwanzas constituem o valor que o PREI tem disponível para financiar os operadores de comércio, recém formalizados, em todo o país. EFM/IMA/AC
