Mbanza Kongo – Quatro mil e 300 vendedores ambulantes e de bancadas foram já formalizados, na província do Zaire, desde o arranque do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) na região, a 09 de Maio último.
Deste número, dois mil e 700 beneficiaram já, de forma gratuita, de uma formação em gestão de pequenos negócios e literacia financeira, proporcionada pelo Instituto de Apoio às Micros, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM).
De acordo com a chefe de departamento provincial de Apoio Empresarial do INAPEM, Maria Wazika, que falava hoje à ANGOP, a sua instituição forma, em média, 120 a 130 agentes económicos locais, no âmbito do PREI.
A responsável do INAPEM no Zaire, uma das instituições que intervem no Programa de Reconversão da Economia Informal, explicou que capacitar os beneficiários a gerirem melhor o micro-crédito que irão beneficiar constitui o grande objectivo da formação.
Lembrou que o INAPEM é a sétima posicionada na cadeia da comissão multissectorial responsável pela implementação do PREI, que inicia com o cadastramento dos vendedores ambulantes ou de bancada, atribuição do respectivo cartão e número de identificação fiscal (NIF).
Segue-se, depois, a criação da empresa e obtenção da certidão comercial, inscrição no sistema de segurança social, concluindo, desta forma, a fase da sua formalização.
Complementam a cadeia do PREI, a formação pelo INAPEM e pelo Insituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), a aquisição do micro-crédito e, finalmente, o levantamento do valor atribuido no banco Sol.
Maria Wazika disse que nem todos os agentes formalizados estão interessados em obter micro-créditos, havendo aqueles que ficam simplesmente pela reconversão da sua actividade e obtenção da certião comercial.
Avançou que, a meta prevista era de formaliar mil e 500 vendedores ambulantes e de bancada a nível do Zaire, até ao dia 16 de Junho do ano em curso, número que já foi triplicado.
O PREI é uma iniciativa do Governo de Angola, levada a cabo por uma comissão multissectorial, coordenada pelo ministério da Economia e Planeamento com o apoio orçamental da União Europeia e assistência técnica do PNUD.
