Sumbe – Cerca de oito mil vendedores do mercado do Matabicho, na cidade do Sumbe, província do Cuanza Sul, começaram, esta quinta-feira, a formalizar a sua actividade através do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI).
O PREI é um programa do Executivo que visa apoiar a transição para a formalidade da população económica activa, empregada no sector privado, em cooperativas, mercados, associações, igrejas, organizações não governamentais e em conta própria.
O programa tem como objectivo contribuir para o crescimento económico e social do país, bem como promover o trabalho decente e a redução da pobreza.
Ao intervir no acto, o secretário de Estado da Economia e Planeamento, Milton Reis, que procedeu ao lançamento do programa no Cuanza Sul, referiu que o PREI vai contribuir na melhoria das condições sociais e económicas dos vendedores dos mercados e não só.
“É um projecto que reserva aos contemplados, entre outros benefícios, acções de formação em gestão, acesso ao crédito e inscrição na segurança social. Podem passar a mensagem aos familiares, taxistas e outros para formalizarem também as suas actividades, porque só assim estaremos a contribuir no desenvolvimento do país”, salientou.
Por sua vez, a vice-governador para o sector político, económico e social, Emília Tchinawalile, congratulou-se com o lançamento do PREI na província, justificando que vai permitir aos vendedores informais do mercado do Matabicho e não só desenvolverem o seu trabalho em melhores condições.
“O PREI vem mostrar que o Presidente da República, João Lourenço, está preocupado em melhorar as condições dos vendedores informais dos mercados a nível do país”, acrescentou.
Presenciaram o acto de lançamento membros do Executivo, representantes dos diferentes departamentos ministeriais, da Administração Municipal do Sumnbe, entre outros convidados.
O PREI prevê, até finais deste ano, assegurar e formalizar 200 mil empreendedores informais em todo o país, assim como a criação e activação de 100 mil contas no sistema de pagamento digital por telemóvel.
O programa conta com o apoio da União Europeia e do PNUD.