Prestadoras de serviço da indústria petrolífera com mais 21 mil trabalhadores

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 05 Junho De 2023    15h25  
Plataforma petrolífera (Foto Ilustração)
Plataforma petrolífera (Foto Ilustração)
DR

Luanda - As empresas prestadoras de serviço da indústria petrolífera angolana empregam pelo menos 21 mil trabalhadores, em todo país, informou hoje, em Luanda, o presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviço da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), Bráulio de Brito.

Falando à ANGOP, a propósito do Regime Jurídico sobre o Conteúdo Local, disse que do número em referência 16 mil são angolanos e cerca de cinco mil são trabalhadores estrangeiros que actuam dentro do sector de serviços da indústria petrolífera angolana.

O responsável refere que a nível geral existem cerca de 200 empresas prestadoras de serviço registadas, sendo que cerca de 177 empresas fazem parte da AECIPA, variando desde empresas 100% angolanas, empresas de direito angolano e as multinacionais que actuam na prestação de serviços.  

Bráulio de Brito destaca que em termos de formação de quadros o país responde às necessidades.

“Devo dizer, com muita satisfação, que a nível de quadros na indústria petrolífera e no sector de serviços da indústria petrolífera não temos uma  grande questão. Se olharmos para a indústria no seu todo, vamos poder ver que em todas as empresas multinacionais, operadoras, temos quadros seniores, de facto, com posições de muita responsabilidade dentro do quadro de direcção dessas empresas”, indicou.

Reforçou ser necessário continuar a trabalhar, desenvolver e formar os quadros angolanos, para que o país possa ter uma indústria e uma economia suportada por técnicos angolanos.

A título de exemplo, continuou, a nível da AECIPA desenvolveu-se o Programa Criar, que promove estágios dos jovens recém-licenciados em empresas prestadoras de serviços.

Explicou que o objectivo é criar também uma base de jovens que, logo após a sua formação, beneficiem de um programa de estágios de 12 a 18 meses, de formas a se tornarem mais aptos para o mercado.

“Infelizmente vamos ver, em muitos casos, que jovens são recusados no primeiro emprego por falta de experiência. Estamos a tentar colmatar essa lacuna, de formas a que tenhamos uma base de jovens formados, com alguma experiência, suficientes para que possam ser facilmente absorvidos pelo mercado de trabalho”, reforçou. HEM/AC





+