Privatização das participações nas telecomunicações vai à auscultação

     Economia           
  • Luanda     Segunda, 25 Janeiro De 2021    11h49  
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Clemente Santos

Luanda - O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (Igape) promove, a 28 deste mês, uma sessão de auscultação do mercado sobre a privatização das participações sociais do Governo angolano detidas em empresas do sector das telecomunicações.

Trata-se das participações nas empresas  Unitel, MS Telecom, ACS e Net One do universo Sonangol, assim como Angola Telecom e TV Cabo Angola.

Da lista das empresas do sector das telecomunicações a vender, no âmbito do Propriv- Programa das Privatizações, constam ainda a Multitel, Angola Cables, ENCTA – Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola, ACS – Angola Comunicações e Sistemas e ELTA – Empresa de Listas Telefónicas de Angola.

Na Unitel, por exemplo, o Estado, através da petrolífera Sonangol, detém uma participação de 25% que vão ser vendidas.

A participação da Sonangol na Unitel está materializada através da Mercury, uma subsidiária de serviços de telecomunicações.

Por via da Angola Telecom, a participação social do Estado na TV Cabo Angola é de 49,27%  do seu capital social.

Ainda por via da Angola Telecom, o Estado vai desinvestir a sua participação social de 51% na Angola Cables, onde a MS Telecom, também com participação do Estado a privatizar, detém os seus 9% de investimentos.

Documentos consultados pela ANGOP, em torno deste processo, dão conta da alienação de participações sociais de todas as Telecoms até 2022. 

Quanto a procedimentos a serem adoptados para a venda das participações, a TV Cabo Angola poderá ser por via de Oferta Pública Inicial (OPI), enquanto que as empresas como Net One, Unitel, ENCTA e ELTA, serão mediante concurso público (CP).

A MS Telecom, Multitel, Angola Telecom e ACS serão privatizadas via Leilão em Bolsa (LB).

Estas empresas fazem parte do lote das 195  empresas e activos em que o Estado angolano detém acções e participações, quer a nível interno quer a nível externo, a alienar até 2022, de acordo com o Decreto Presidencial nº. 250/19 de 5 de Agosto, que aprova o Programa de Privatizações (Propriv).





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