Lubango – A maior parte dos agricultores e fazendeiros visitados por técnicos do Instituto Nacional de Estatística (INE) recusou prestar informações, o que está a dificultar o Recenseamento Agro-pecuário e Pescas (RAPP).
O RAPP é o recenseamento sobre agricultura, criação de animais e pescas, decorre na província da Huíla, desde Agosto de 2020, numa acção conjunta entre o INE e o Ministério da Agricultura, Florestas, Pescas e do Mar, que deve terminar em Agosto próximo.
O objectivo é aferir o estado actual do sectores da agricultura, pecuária e pescas e a sua acção na vida das pessoas, para ajudar o governo a criar melhores condições de apoio a essas actividades.
Em declarações à ANGOP, hoje, quarta-feira, o director do Serviço provincial do INE, Sobral Katrapila, apelou os empresários e camponeses a colaborarem com o processo, pois só assim surgirão melhores indicadores para futuros investimentos.
Fez saber que o processo obedece a quatro fases, mormente, a de listagem, inquérito comunitário, à exploração familiar e exploração empresarial, estando a decorrer a terceira.
Até agora foram visitadas 376 Unidades Primarias de Amostragem (UPAS) em algumas aldeias seleccionadas a nível dos 14 municípios da Huíla.
Destacou estarem a revisitar as UPAS, pelo facto de no decorrer do processo não ter sido possível, em alguns agregados familiares executar o procedimento, devido a ausência dos responsáveis, mesmo sob aviso prévio, e outros recusaram que as suas possessões fossem medidas pelos inquiridores.
Realçou que toda informação recolhida tem sempre um carácter de comparação com outras paragens, para melhor equacionar a implementação de acções sociais e económicas.
