Requalificação da Marginal da Corimba condicionada a financiamento

     Economia           
  • Luanda     Terça, 01 Fevereiro De 2022    13h17  
Ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida
Ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida
Gaspar dos Santos

Luanda - A construção do “Novo Complexo Urbano da Marginal da Corimba”, em Luanda, está a depender da conclusão do enquadramento financeiro e efectivação de uma linha de financiamento para o arranque dos trabalhos, a qualquer momento.

Essa informação foi avançada, hoje, em Luanda, pelo ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares, à imprensa, após a inauguração do Viaduto da Corimba, no distrito da Samba, pelo Ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.

Este projecto, também de requalificação, que seria implementado a partir de 2019, enquadra-se na promoção do desenvolvimento harmonizado e sustentável da economia e da mobilidade urbana na capital do país, abrangendo as áreas da Orla Marítima sem qualquer aproveitamento e que não servem para a navegação.

"(....) A implementação deste está a depender, dentre outras condicionantes, da conclusão do enquadramento financeiro e da efectivação da linha de financiamento para o arranque dos trabalhos, prevendo-se no seu orçamento a expropriação e o realojamento das populações", adiantou.

A marginal, disse o governante, está orçada em cerca de 81 mil milhões de dólares, e além do realojamento, incluiu rodovias com três faixas de rodagem em cada sentido, uma via dupla local sem acesso à marginal e passagens áreas (pedonais) para não interferir na vida do porto pesqueiro da Mabunda e na mobilidade.

Enquanto isso, o viaduto da Corimba está inserido no sistema viário da província de Luanda, orçado em 32 milhões, tem 600 metros de comprimento, nove de largura, duas faixas de rodagem com 3,50 metros de largura cada, com 5,50 metros de altura, cinco mil e 300 metros cúbicos de betão e 370 toneladas de aço.

Segundo Manuel Tavares com a abertura desta via, cuja construção durou quatro anos (iniciou em 2018), os munícipes residentes no Benfica, Talatona, Futungo, Patriota e parte do Morro Bento vão ver o tráfego melhorado para chegar à baixa da cidade de Luanda, na capital do país.    

Já o director da empresa Carmon, responsável pela construção da referida infra-estrutura, Mário Costa, fez saber que a obra teve a participação de 95% de mão-de-obra nacional e tem um tempo de durabilidade de 50 anos, sempre estando dependente de manutenções periódicas a cargo dos órgãos de tutela.





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