Reserva Alimentar  reduz preço dos produtos

     Economia           
  • Cunene     Quinta, 10 Fevereiro De 2022    11h09  
Cunene: Cesta básica
Cunene: Cesta básica
José Cachiva

Ondjiva – Os produtos da cesta básica nos mercados da província do Cunene registaram, nos últimos dias, uma redução nos preços, influenciados pela utilização da Reserva Alimentar Estratégica.

Este mecanismo entrou em efectiva operacionalização há um mês, colocando no mercado,  nesta primeira fase, até 354.000 toneladas de alimentos, devendo aumentar progressivamente até chegar às 520.000 toneladas, num conjunto de 11 produtos da Cesta Básica.

Durante uma ronda efectuada pela Angop, nos armazéns grossistas de Ondjiva e mercados informais, constatou-se que o saco de arroz de 25 quilograma baixou para 11 mil  kwanzas, contra os 14 mil 500 kz anteriores, ao passo que o de fubá que era 14 mil kz, agora custa 13 mil kz.

O saco de açúcar de 50 kg, que custava 24 mil agora está 23 mil 200 kz, a caixa de coxa de frango, antes adquirida a 10 mil e 500, custa agora  nove mil e 400 kz, enquanto a caixa de óleo passou de 17 para 16  mil kz.

Quanto à venda a retalho nos dois maiores mercados da província,  Oshomukuio e da Alemanha, um quilo de arroz custa 550 a 600 kz contra os 750 kz anteriores, o de feijão reduziu 200 kz, passando a custar mil kz, ao passo que o litro de óleo saiu dos mil 700 kz, para mil 500.

Consumidores aplaudem medida

Em declarações à Angop, a cidadã Maria Fernandes saudou a iniciativa porque às famílias sente-se muito pressionadas com alta de preços dos produtos da cesta básica. 

Ornela José disse que o custo de vida não permite ter um pouco de tudo à mesa, pelo que é fundamental que o governo trabalhe para repor o poder de compra dos trabalhadores.

Aimbodi Kondja espera  que os preços praticados venham a conhecer outras margens de redução.

O subgerente do armazém Comercio Geral, Avelino Kaunda, explicou que o Executivo angolano acertou ao tomar esta medida que irá beneficiar tantos os importadores grossistas, retalhistas e os próprios consumidores.

Por seu turno, o economista Paulino Filipe disse que são bons os indicadores da baixa dos preços, visto que o Executivo está apostado em aumentar o poder de compra das famílias, em função do momento difícil que muitos se encontram.

Paulino Filipe sugeriu a necessidade de se criarem facilidades no acesso às divisas aos importadores, pois a aquisição no mercado informal, a preços altos, influência na inflação dos preços.





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