Ndalatando - O economista Francisco Guilherme Martins afirmou nesta segunda-feira que a implementação da Reserva Estratégia Alimentar (REA) está a impulsionar a estabilização dos preços dos principais produtos alimentares da cesta básica.
A REA, de acodo com o economista concorre para a redução dos preços no mercado, contrariando a subida de preços que se registou em 2021 e princípio de 2022.
Falando à Angop a propósito do Dia Mundial da Alimentação, Francisco Martins considerou que a redução do preços está a contribuir para a reposição do poder de compra das famílias e as reclamações dos cidadãos, já que têm o necessário para se alimentar.
O programa é gerido pela Gescesta e conta com uma reserva de 520 mil toneladas de produtos diversos, 354 mil das quais foram já colocadas no mercado.
Um total de 11 produtos integram o programa - arroz, açúcar, coxa de frango, farinha de milho e de bombô, massango, massambala, feijão, óleo alimentar, sal e peixe seco.
Vários citadinos de Ndalatando reconheceram, também, a redução dos preços dos principais produtos alimentares da cesta básica, com a implementação da REA, com realce para o saco de arroz de 25 quilos, cujo preço baixou de 15 para sete mil e 500 kwanzas.
A cidadã Domingas Manuel, viúva de 53 anos de idade, referiu que, actualmente, consegue comprar mais alimentos para a família.
Opinião semelhante foi manifestada pela cidadã Catarina Francisco, que considerou que o Executivo angolano tomou uma medida assertiva ao subvencionar os preços dos produtos da cesta básica.
O Dia Mundial da Alimentação foi assinalado domingo, 16 de Outubro, data celebrada em mais de 150 países, para consciencializar a opinião pública sobre questões relativas à nutrição e à alimentação.
A alimentação é um processo no qual os seres vivos assimilam o alimento necessário para a realização de suas atividades vitais. Sem nos alimentarmos, não conseguimos desempenhar funções básicas do nosso organismo, como crescer e nos reproduzir.
A efeméride foi comemorada este ano sob o lema “Não deixe ninguém para trás”. A data não lembra apenas a importância dos alimentos para todas as pessoas do planeta, é também um apelo à acção para garantir segurança alimentar em todo o mundo. Hoje, quase 40% da humanidade – 3 bilhões de pessoas – não conseguem pagar por uma dieta saudável. A fome está aumentando.
