Produtos da Reserva Alimentar têm qualidade para consumo - ANIESA

     Economia           
  • Benguela     Quarta, 09 Fevereiro De 2022    22h49  
Camiões com alimentos preparados para descarga
Camiões com alimentos preparados para descarga
Pedro Parente

Benguela - Os produtos importados para Reserva Estratégica Alimentar (REA), lançada em Dezembro último pelo Governo, oferecem qualidade para o consumidor, admitiu, em Benguela, o director-geral adjunto da ANIESA, Cristiano Francisco.

A operacionalização efectiva da Reserva Estratégica Alimentar é uma iniciativa do Governo angolano que visa regular o mercado, tendo em vista a baixa dos preços dos produtos da Cesta Básica no país.

Açúcar, arroz e coxa de frango fazem parte da lista dos 11 produtos alimentares da REA, que, numa primeira fase, vai colocar no mercado angolano até 354 mil toneladas de alimentos, com previsão de gradualmente atingir as 520 mil toneladas em armazenamento.

Falando à imprensa a propósito da visita de trabalho, terça-feira, na província de Benguela, onde apresentou a estratégia de articulação da actividade inspectiva central e local ao governo e respectivas administrações municipais, órgãos de fiscalização, Serviço de Investigação Criminal (SIC), Administração Geral Tributária (AGT), Instituto de Defesa do Consumidor (INADEC) e outros. 

Quando questionado por jornalistas se os produtos da REA, sob gestão do Grupo Carrinho, em Benguela, garantem qualidade, o responsável disse estar convicto de que o Governo estaria a adquirir mercadoria dentro dos padrões aceitáveis para o consumo.

Cristiano Francisco referiu que os bens importados, a exemplo daqueles que compõem a REA, devem ter um certificado de qualidade emitido a partir do país de origem.

Ainda assim, segundo o interlocutor caberá, efectivamente, ao Ministério da Indústria e Comércio velar pela qualidade dos bens que integram a Reserva Estratégica Alimentar, uma vez que a actuação da ANIESA incide sobre o circuito comercial.

"Angola tem vários laboratórios em condições para aferir a qualidade dos produtos importados ou até mesmo aqueles produzidos localmente, sempre que houver suspeição de que um produto não está adequado para o consumo humano", disse.

Por outro lado, o responsável apontou como principal desafio da ANIESA a organização das acções inspectivas, visando a sua intensa disseminação a todo o país, "dentro de muito pouco tempo".

 

 





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