Secil Marítima quer relançar Cabotagem Sul

     Economia           
  • Zaire     Quarta, 10 Abril De 2024    15h06  
Catamarás chegam à provincia de Cabinda
Catamarás chegam à provincia de Cabinda
Angop

Soyo - O coordenador da comissão de gestão da empresa Secil Marítima, João Martins, afirmou, terça-feira, no Soyo, província do Zaire, que a sua firma vai viabilizar, nos próximos tempos, as rotas para o sul do país.

Em declarações à imprensa, o gestor disse que este desafio pode ser concretizado ainda este ano, caso se consiga adquirir uma nova barcaça, explicando que, numa primeira fase, a empresa pretende atender apenas o segmento de cargas.

Explicou que, o transporte de passageiros para o sul do país e vice-versa, só será possível com a construção de terminais nas províncias costeiras daquela região sul do país.

Refira-se que, a Secil Marítima retomou a cabotagem norte, nas rotas Luanda/Soyo/Cabinda e vice-versa, em Abril de 2022, com a entrada em funcionamento do Terminal Fluvial de Passageiros e Cargas do Soyo, e um ano depois, o Terminal Marítimo de Passageiros de Cabinda.

Dados estatísticos, a que a ANGOP teve acesso, dão conta que de Abril de 2022 a Dezembro de 2023, a Secil Marítima efectuou 844 viagens nas referidas rotas, sendo a do Soyo/Cabinda a mais movimentada, com 641 viagens.

Neste período foram transportados 106 mil passageiros e mais de três mil e 400 toneladas de carga.

Na cabotagem norte, a Secil Marítima opera com seis navios de passageiros, dois dos quais destacados no Soyo e outros quatro em Luanda, e um Ferry Boat Cabinda, este último para o transporte de cargas.

Reajustamento do quadro regulatório da Cabotagem Nacional

Os participantes na 5ª Mesa Redonda da Associação dos Portos de Angola (APANG), que decorreu terça-feira, na cidade do Soyo, defenderam a necessidade do reajustamento do quadro regulatório da cabotagem nacional às exigências do mercado.

O evento que abordou a problemática da cabotagem nacional incentivou, ainda, o sector privado a investir fortemente no ramo, assim como defenderam a extensão da Cabotagem Norte aos municípios do Nóqui e Nzeto e à comuna da Pedra do Feitiço (Soyo), província do Zaire.

De acordo com o comunicado do encontro, os intervenientes neste certame advogaram, ainda, a necessidade de aquisição de embarcações do tipo barcaça, de aplicação de medidas mais severas para disciplinar e desencorajar as embarcações não navegáveis que desrespeitam os limites e restrições impostas por lei.

A extinção do posto fronteiriço fluvial do Kimbumba, localizado no município do Soyo, província do Zaire, em observância às convenções para o transporte de pessoas e bens, também foi sugerida.

O encontro que decorreu sob o lema “ Cabotagem Nacional e seu impacto na economia” apontou a formação de quadros angolanos no domínio marítimo como uma necessidade urgente.

O certame contou com a presença dos presidentes dos Conselhos de Administração das Empresas Portuárias do país, administradores executivos e não-executivos, técnicos do ramo, responsáveis da APANG, da Agência Marítima Nacional (AMN), Secil Marítima e convidados. PMV/JL

 

 





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