Sector económico beneficia de cerca de dois mil milhões de kwanzas 

     Economia           
  • Cuanza Norte     Terça, 28 Novembro De 2023    14h56  
Fernando Humberto Mesquita- Director do Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado ( Cuanza Norte)
Fernando Humberto Mesquita- Director do Gabinete para o Desenvolvimento Económico Integrado ( Cuanza Norte)
António Escrivão

Ndalatando – Mil milhões, 980 milhões e 480 mil kwanzas foram investidos, desde  2022, em projectos voltados ao desenvolvimento da economia, na província do Cuanza Norte, com destaque para o sector agricola, informou o responsável do Gabinete do Desenvolvimento Económico Integrado, Fernando Humberto Mesquita.

A província conta com 1.500 produtores agrícolas, registados nas categorias de pequenos, médios e grandes.

Fernando Humberto Mesquita informou que, além dos mil milhão, 980 milhões e 480 mil kwanzas, foram igualmente gastos 70 milhões de kwanzas para financiamento de micro-empresas.

O financiamento varia entre sete a 500 milhões de kwanzas por projecto

O responsável, que falava nesta terça-feira  à imprensa, sobre o sector na província,  explicou que actualmente o Gabinete do Desenvolvimento Económico Integrado  esta a trabalhar com os operadores económicos na província, no sentido de aderirem ao pacote de financiamento disponível no Fundo Activo de Capital de Risco Angolano (FACRA), no segmento dos transportes e armazenamento, no âmbito do Programa Integrado do Comércio Rural.

Adiantou que a falta de organização documental dos candidatos ao crédito, assim como de títulos de terra têm sido os grandes problemas que os agentes económicos encontram no acesso ao financiamento, factos que concorrem para que o valor da carteira de financiamento na província não aumente.

“Os passos ainda não foram dados com mais relevância porque ainda existe alguma deficiência documental nos processos. Acreditamos que até ao final do ano possamos ter uma carteira maior. É necessário que as empresas comecem a pensar noutro modo de organização, sentimos muita deficiência nesse domínio”, asseverou.

Humberto Mesquita indicou que a instituição tem trabalhado com o Instituto Geográfico e Cadastral de Angola (IGCA) para a celeridade na cedência dos títulos de  terra aos candidatos, por constituir uma das garantias ou hipotecas para o crédito.

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