SIC alerta usuários de aplicativos informáticos financeiros

     Economia           
  • Luanda     Terça, 18 Janeiro De 2022    17h37  

Luanda - O Serviço de Investigação Criminal (SIC) alertou os empresários e outros cidadãos, utentes de aplicativos informáticos de pagamento ou movimentação de contas bancárias, para que tenham cuidado e mais responsabilidade na utilização destes meios.

O porta-voz do SIC, Manuel Halawia, em declarações, nesta terça-feira, à ANGOP, lançou o apelo pelo facto dos aplicativos informáticos de pagamentos serem usados, com frequência, para burlas, que causam prejuízos financeiros elevados.

Manuel Halawia disse que a Direcção Central de Combate aos Crimes Contra o Património deteve, na última quarta-feira, no bairro Neves Bendinha, em Luanda, um cidadão solteiro de 24 anos, por transferência bancária fraudulenta de 18 mil dólares norte-americanos, através do aplicativo Internet Banking.

Segundo o oficial, este indivíduo foi detido por via do seu comparsa de 35 anos que foi detido em Outubro de 2021.

A fraude ocorreu mediante falsificação de documentos, com a procuração forjada de uma empresa de Comércio e Serviços de Segurança, que deu acesso aos indivíduos aos códigos do Internet Banking, permitindo a transferência dos 18 mil dólares norte-americanos.

De acordo com o responsável, 10 mil dólares foram transferidos para contas singulares, convertidos em Kwanzas, parte deste valor serviu também para comprar mais de seis mil embalagens de sumo, que seriam comercializados na província do Huambo.

Já os oito mil dólares, prosseguiu a fonte, foram transferidos para uma conta empresa do cidadão de 35 anos que os converteu em Kwanzas e realizou diversas despesas.

Mediante queixa apresentada pelo titular da empresa, acrescentou, e com as diligências feitas foi possível deter os dois indivíduos, faltando outros envolvidos na falsificação da procuração forense que deu acesso aos dados.

Salientou que os cidadãos detidos já foram apresentados ao Ministério Público que aplicou a medida de coacção pessoal mais gravosa, a prisão preventiva, enquanto diligências prosseguem para determinar e deter outros envolvidos.

 





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