SNEBA defende a revisão do ACT

     Economia           
  • Luanda     Terça, 30 Agosto De 2022    15h36  
Participantes no acto central dos 47º aniversário do dia do traballhador bancário
Participantes no acto central dos 47º aniversário do dia do traballhador bancário
Alberto Julião

Luanda - O sindicato dos empregadores bancários defende a revisão urgente do Acordo Colectivo de Trabalho do sector bancário (ACT), há muito esperado e exigido.

O Presidente do sindicato dos empregados bancários de Angola, Filipe Makango, que falava hoje, terça-feira, em Luanda,  nas celebrações dos 47 anos do dia do trabalhador bancário, apelou a necessidade de se dar passos definitivos que visem proporcionar uma outra dinâmica ao órgão.

O Sindicalista disse que doravante serão colocados em prática, os mecanismos que a lei atribui aos sindicalistas, face as constantes violações dos direitos dos trabalhadores e da falta de diálogo que vem caracterizando algumas instituições.

Segundo o responsável, a acção do 14 de Agosto de 1975,  foi conduzido por bancários e pelas autoridades angolanas que integravam o governo de transição.

Para o líder, o fenómeno anti-sindicalismo na banca é uma evidência, os trabalhadores sindicalizados são  intimidando por algumas instituições, obstaculizando o pagamento da quota sindical, como previsto na lei geral do trabalho.

Além disso, referiu que, os bancários merecem ter o reconhecimento institucional das autoridades e graças a acção do 14 de Agosto que o país atingiu resultados vitoriosos nos diversos campos e conquistou um sistema bancário robusto e organizado capaz de competir na arena internacional.

O bancário explicou que o 47º aniversário foi comemorado com enumeras preocupações, marcado por dias de incertezas, face as alterações que o sector bancário mundial atravessa, associado as privatizações, aquisições e fusões.

Para o SNEBA, o sistema de  digitalização tem de ser uma  oportunidade para os empregadores proporcionarem  acções de formação, capacitação na área de novas tecnologia , e  não de diminuição de força de trabalho.

No quesito privatização, o sindicato considerou  pouco amistosa a forma  como as instituições estão a desencadear os processos de passagem de titularidade ,com :vários atropelos:  as leis prévias e critérios cientificamente aceitáveis e  longe do respeito a legislação específica.

 O sector bancário emprega cerca de 23 mil trabalhadores e neste universo pode-se falar em 87 por cento de  associados, incluindo todos os funcionários do banco Sol, BPC e BNA, BCI.

 Dado ao número de despedimento o sindicato tem feito um  elo de aproximação, onde primeiramente  procura saber qual o pacote de indemnização  e depois da sua analise,  é apresentado uma proposta exigindo um pacote mais vantajoso e quando não há consenso, recorrem aos tribunais .





Notícias de Interesse

Angola e Zimbabwe discutem reforço da cooperação

Segunda, 13 Maio De 2024   17h12

Ministro recebe delegação cubana

Segunda, 13 Maio De 2024   16h03

SADC realiza cimeira extraordinária 

Segunda, 13 Maio De 2024   10h44

+