Uíge - A Administração Municipal de Quitexe, na província do Uíge, estabeleceu um prazo de 45 dias para que os proprietários de terrenos abandonados, há mais de oito anos, procedam a sua legalização e melhor aproveitamento desses espaços para impedir o confisco.
Na sede do município de Quitexe foram identificados, até ao momento, 120 terrenos abandonados (de várias dimensões) e 30 escombros nos bairros periféricos, cujos proprietários não manifestaram qualquer interesse junto da administração local.
Em declarações à Angop, nesta sexta-feira, o chefe do Centro de Documentação e Informação da Administração local, Armando Dias, esclareceu que o incumprimento desta obrigação vai gerar o confisco destes espaços e atribuição aos que têm a possibilidade de investir.
Para impedir que tal aconteça, apontou que os detentores de terrenos abandonados ou mal aproveitados devem proceder imediatamente à legalização e exploração dos respectivos espaços.
Em relação à venda ambulante, Armando Dias pediu aos vendedores para exercerem a actividade no interior do mercado municipal, uma medida que evita sanção e confisco dos seus bens.
Explicou que o município de Quitexe conta com um mercado de raiz, construído há três anos, com 64 lugares, dois balneários e um armazém, mas o espaço está abandonado.
" Os vendedores preferem desenvolver a sua actividade comercial nas ruas, colocando em risco as suas vidas e a dos compradores, em função da falta de condições adequadas para a venda de produtos", asseverou.