Huambo – O vice-governador do Huambo para o sector Político, Social e Económico, Francisco Jamba Kata, reiterou hoje a necessidade das administrações municipais direccionarem as verbas do combate à pobreza em acções de fomento da produção agrícola.
O responsável, que falava à imprensa, no final VII sessão ordinária de balanço do mês de Julho do Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, orientado pela governadora desta região, Lotti Nolika, disse que a medida visa mitigar os efeitos da seca, registada na época agrícola 2020/2021.
Disse ser importante que os 25 milhões alocados, mensalmente, às administrações municipais, sejam utilizados, entre outros, para a aquisição de fertilizantes, sementes e equipamentos de trabalho, para o alargamento das áreas de cultivo e fazer face aos desafios da segurança alimentar.
Lembrou que as famílias camponesas perderam quase 100 por cento da produção agrícola, como resultado da estiagem, daí a razão de compensar os produtores com fertilizantes, sementes e instrumentos de trabalho.
Conforme Francisco Jamba Kata, além do apoio aos camponeses, as administrações devem, igualmente, trabalhar nas acções já em curso no âmbito do programa de combate à pobreza, com foco na melhoria das condições de vida da população.
Durante a época agrícola 2020/21, as 256 mil famílias camponesas, distribuídas pelos 11 municípios, produziram numa área acima dos 700 hectares de terras aráveis.
O PIDLCP tem como base legal o Decreto Presidencial nº 140/18, de 6 de Julho e está alinhado ao PND (Plano Nacional de Desenvolvimento), que conta com um total de 83 programas, sendo o de combate à pobreza um dos mais importantes, tendo em conta a sua incidência na vida de parte significativa da população do país.
