IDA capacita quatro mil famílias camponesas em técnicas agrárias

     Economia           
  • Zaire     Quinta, 12 Agosto De 2021    18h02  
Camponeses do Zaire vão receber formação (Arquivo)
Camponeses do Zaire vão receber formação (Arquivo)
Valentino Yeequenha / Angop

Mbanza Kongo - Quatro mil famílias camponesas dos municípios de Mbanza Kongo, Cuimba, Tomboco e Nóqui, província do Zaire, serão capacitados, nos próximos seis anos, com vista ao aumento da sua produção, produtividade agrícola e renda.

A formação resultará de um projecto denominado” Reforço da Resiliência dos Agricultores Familiares” (SREP), que arranca em Setembro próximo, a cargo do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), que pretende criar cinco mil escolas de campo em sete regiões do país, incluindo o Zaire.

O plano avaliado em USD 150 milhões (94,9 milhões de kwanzas), financiados por agências e bancos internacionais, abrangerá 218 mil famílias camponesas, que perfazem cerca de um milhão de agricultores, das províncias do Zaire, Uíge, Cuanza Norte, Bengo, Benguela, Cunene e Namibe.

De acordo com o director-geral do IDA, David Tunga, que falava hoje, quinta-feira, à imprensa, em Mbanza Kongo, os beneficiários, incluindo técnicos da sua instituição, serão munidos de matérias sobre técnicas agronómicas, comercialização, processamento e transformação dos produtos do campo.

“ O projecto visa criar uma enorme capacidade técnica para os camponeses e técnicos agrários, que são os motores para a efectivação desta iniciativa”, salientou.

Em Mbanza Kongo, onde apresentou a equipa técnica que coordenará o SREP às autoridades locais, o responsável avançou que o SREP permitirá, também, a reabilitação de pequenos sistemas de irrigação que permitirão a prática da agricultura ao longo de todo ano.

Avançou que na zona norte serão prioritárias as culturas tradicionais como a mandioca, banana, fruteiras, amendoim, feijão, prevendo-se, também, expandir as culturas de massango e massambala, típicas da região sul.

Na região sul, segundo a fonte, a aposta continuará a ser o Massango, a Massambala e outros cereais.

Informou que está previsto, para Setembro próximo, um seminário que marcará o arranque oficial deste projecto nas regiões abrangidas, depois do seu lançamento formal em Luanda em Março deste ano.

 

 





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