Luanda – Angola participa na 41ª Sessão da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a decorrer de 9 a 24 deste mês, em Paris, França, com uma delegação chefiada pela ministra da Educação, Luísa Grilo.
Na agenda constam, entre outros assuntos, abordagens de questões relativas ao estatuto revisto do Bureau Internacional da educação (B.I.E), diálogo sobre as políticas de formação de professores e projectos de recomendação sobre a ética da inteligência artificial e sobre a cência aberta.
O programa inclui ainda a revisão dos estatutos do Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação (PIDC), política geral, programas intersectoriais, sector para a prioridade África e relações exteriores, coordenação e monitoramento da acção para a implementação da prioridade e da igualdade do género, novas perspectivas sobre o projecto rota dos escravos: resistência, liberdade e património.
Angola, cuja delegação é integrada por quadros de diversos departamentos ministerias, da Comissão Nacional para a UNESCO e diplomatas angolanos, vai candidatar-se ao Conselho Executivo da organização, assim como trabalhar na validação da proposta para a celebração do Centenário do Dr. António Agostinho Neto, em 2022, a nível mundial e na validação da constituição do Comité Intergovernamental sobre Bioética.
Luísa Grilo, na qualidade Presidente da Comissão Nacional de Angola para a UNESCO (CNU-Angola), tem intervenção prevista na sessão de trabalhos de quarta-feira.
Durante a conferência, a ministra angolana deverá ser recebida em audiência pela directora-geral da UNESCO e manterá encontros bilaterais com os ministros ou representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como da África do Sul e da França.