Caxito – Com apenas 68 estudantes no curso de engenharia em tecnologia de transformação agro-alimentar arrancou, hoje, terça-feira, em Caxito, província do Bengo, o ano académico no Instituto Superior Politécnico (ISP) do Bengo.
Neste primeiro ano escolar os estudantes estarão repartidos em dois turnos e a instituição vai contar com dez docentes, dos quais cinco assistentes, cinco estagiários e sete administrativos.
No acto de abertura, a governadora do Bengo, Maria Nelumba, disse que o executivo está a trabalhar para obter o reconhecimento internacional, melhorar posições no ranking das melhores instituições de ensino no continente e aumentar a qualidade do ensino em Angola.
Por esta razão, lembrou aos docentes que a qualidade do ensino se adquire com trabalho e rigor no cumprimento dos critérios e metas definidas a nível do subsistema a que pertencem.
Pediu aos primeiros estudantes para desenvolverem um pensamento crítico e espírito de responsabilidade, de modo a converterem-se em engenheiros de sucesso.
A presidente do Instituto Superior Politécnico do Bengo, Aurora Bambi, informou que outros cursos como agronomia, zootecnia, engenharia mecânica, engenharia industrial, engenharia em energia e instalação eléctrica, gestão industrial e gestão de entrarão em funcionamento de forma progressiva e em função da disponibilidade de recursos humanos especializados.
"O actual curso tem como foco a transformação de produtos agrários em produtos agro-industriais", disse.
Os docentes comprometeram-se em trabalhar de forma afincada para que a instituição seja uma das melhores no domínio do ensino, investigação e na extensão.
O ISP Bengo está localizado no bairro do Caboxa, ocupa uma área de 500 mil metros quadrados, tem cinco blocos, 26 salas de aula e 10 laboratórios.
O empreendimento tem ainda 64 quartos, uma área administrativa, bibliotecas, refeitório, posto de saúde, salas de reuniões, economato, quadras desportivas (campo de futebol e multiuso), prevendo-se também a construção de uma piscina olímpica.
A província do Bengo conta com duas instituições públicas de ensino superior (ISP e ESP) e uma privada.
