Dundo - A expansão da oferta formativa deve responder às necessidades do mercado de trabalho na localidades em que estão inseridas as universidades, afirmou, esta quarta-feira, na província da Lunda-Norte, a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.
Em declarações à imprensa, no Dundo, no final da visita de constatação às obras do campus universitário desta cidade, Maria Bragança disse que o Estado tem apostado na melhoria das infra-estruturas do ensino superior para garantir qualidade e expansão da oferta formativa.
“Pretendemos que novos cursos que se criem sejam de facto aqueles que venham estar de acordo com as necessidades do mercado de trabalho local e esta orientação está bem clara no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e a estratégia de longo prazo Angola 20-50”, frisou.
Destacou que a implementação de novos cursos nas universidades, implica também o aumento de docentes e do orçamento, uma situação que requer disponibilidade de recursos financeiros.
Por outro lado, disse estar satisfeita com o grau de execução física das obras do campus universitário do Dundo, uma infraestrutura que vais albergar nove mil estudantes em três turnos, nos cursos de Direito e Economia, um triplo do actual número de discentes.
Afirmou que a construção da infraestrutura faz parte do programa do Executivo em assegurar um ensino de qualidade no interior do país , evitando que os cidadãos sejam obrigados a se deslocar noutros pontos em busca da superação acadêmica, por insuficiência de vagas, motivada por escassez de salas de aulas.
O campus universitário do Dundo , com 74 salas de aulas, está a ser construído no distrito urbano do Mussungue, desde 2022, numa área de 19 mil metros quadrados e vai albergar as faculdades de Direito e de Economia, da Universidade Lueji A'nkonde.
Orçado em 50 milhões de dólares norte-americanos, o campus comportará um edifício da reitoria, duas salas para julgamentos simulados, residências para estudantes e docentes, bibliotecas, auditório, áreas administrativas e de lazer, entre outros compartimentos inerentes à actividade académica.
O projecto financiado pela Endiama EP., vai albergar anualmente mais de três mil alunos nos cursos de Direito e Economia, numa primeira fase. HD