Ndalatando – Cento e trinta mil cidadãos foram alfabetizados, desde 2002, nas províncias de Luanda, Lundas Norte e Sul, Huambo, Bengo, Cuanzas Norte e Sul e Uíge, pela ONG Alfalit-Angola.
De acordo com o director executivo da ONG, Mavesa Eduardo, este trabalho conta com o apoio de várias instituições, como empresas petrolíferas e embaixadas.
Mavesa Eduardo prestou esta informação na cerimónia de encerramento de uma acção formativa, que permitiu a alfabetização de 1.466 cidadãos, na cidade de Ndalatando.
Em 2020, Alfalit-Angola, com o patrocínio das operadoras petrolíferas do bloco 15, que disponibilizaram 178 milhões e 806 mil kwanzas, desenvolveu um projecto inovador de alfabetização.
O novo projecto, esclareceu, além da alfabetização, inclui aulas de empreendedorismo, gestão de negócios e agricultura.
Explicou que a inovação visou adaptar a formação à realidade das províncias, já que a maioria dos alfabetizandos vivem em zonas rurais.
No âmbito deste novo programa, os alfabetizandos têm nove meses de aulas -seis para as instruções de leitura e escrita e três de empreendedorismo e agricultura.
Neste ano lectivo, a ONG alfabatizou também 1050 cidadãos, na província Uíge.
No âmbito das acções governamentais para o combate ao analfabetismo na província, foram instruídos, no ano transacto, 2.553, dos 6.605 cidadãos inscritos.
A Alfalit-Angola, instituida em 2000, também desenvolve projectos comunitários, nas áreas da saúde, agricultura, agro-pecuária e desenvolvimento local.