Ndalatando – Reclusos na Unidade Penitenciária no Cuanza Norte solicitaram a inserção do subsistema de ensino médio, no estabelecimento prisional, para melhor reintegração social, após o cumprimento da pena.
Os reclusos consideram que as aulas de alfabetização e da iniciação até à nona classe, ministradas na penitenciária não permitem um reenquadramento favorável na sociedade.
A preocupação foi apresentada pelos presidiários, numa mensagem, durante a cerinomia de abertura do ano lectivo 2021/2022, no estabelecimento prisional da província.
Em relação à preocupação, o director da penitenciária do Cuanza Norte, Luís da Costa Dias, informou que a direcção está a establecer contactos com a Delegação Provincial da Educação.
Esclareceu que este trabalho visa assegurar a reintegração social digna aos ex-reclusos e consta do lema do sector- Humanização, reabilitação e reintegração.
A unidade está, igualmente, empenhada na criação de parceira com o Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP ).
O acto de abertura do ano escolar, presidido pelo delegado Provincial do Interior, comissário António Rosário Neto, foi marcado por momentos culturais, proporcionados pelos presos.
A penitenciária do Cuanza Norte conta com quatro salas de aulas e neste ano lectivo estão matriculados 162 alunos, em dois turnos.
Construída na década de 50 e com uma capacidade de 250 presidiários, a unidade tem 536 reclusos, alguns já condenados.