Luena - O docente universitário António Moisés Selua defendeu hoje, no Luena, a implementação de um programa de orientação vocacional na educação como forma de guiar profissionalmente os estudantes, sobretudo no ensino superior.
Ao falar à ANGOP, no final do encontro académico sobre a importância do ensino, investigação e a aplicação da Química, disse que a orientação deve ser um processo iniciado no ensino primário, regendo-se de acções ou actividades que suscitam interesse dos estudantes na realização de actividades profissionais.
Explicou que as acções podem ser por meio de exercícios, figuras explicativas e ilustrativas de profissões, bem como a organização de palestras e outras actividades académicas, que criam curiosidade nos alunos para descoberta do seu talento na escola e sociedade.
Lembrou ainda que, orientando-se os alunos a partir da base, evita-se riscos de chegarem ao ensino médio ou superior sem saber suas aptidões, escolhendo cursos formativos por obrigação e não por vocação ou gosto.
Por outro lado, ao considerar proveitoso o encontro académico sobre a importância do ensino, investigação e a aplicação da Química, apontou a falta de reagentes nos laboratórios das escolas do ensino médio e superior, como um dos problemas que belisca a qualidade do ensino desejável.
Segundo ele, é necessário "casar" a prática e a teoria na ciência da Química.
No encontro, organizado pelo ISPM, participaram docentes e discentes universitários, que abordaram temas sobre a utilidade da Química no ensino, indústria e no meio ambiente.
A instituição conta com oito cursos na sua grelha formativa, distribuídos em três áreas, nomeadamente, Ciências da Educação (Química, Física, Geografia e Matemática), Ciências Técnicas e Engenharias (Ciências da Computação e Contabilidade Administrativa) e Ciências da Saúde (Enfermagem e Análises Clínicas).