Luanda - O presidente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores da Educação, Cultura, Desporto e Comunicação Social de Angola (FSTECDCSA), Adriano dos Santos, afirmou, esta sexta-feira, que a organização vai aguardar até ao primeiro semestre de 2023 pela resolução dos pontos apresentados no caderno reivindicativo dos professores.
Adriano dos Santos, que falava durante uma conferência de imprensa, esclareceu que, estando no fim o ano económico 2022, não vê razões para não esperar pelo novo Orçamento Geral do Estado (OGE).
Consta do caderno reivindicativo apresentado em 2021 ao Executivo, 12 pontos, entre eles, o subsídio de isolamento, a desagravação do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT), actualização de categorias, aumento salarial.
Segundo Adriano dos Santos, já conseguiram que a entidade empregadora procurasse trabalhar para a possibilidade da flexibilização do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) e o subsídio de isolamento dos professores em zonas recônditas.
Adriano dos Santos referiu ainda que o prazo para o cumprimento dos pontos reivindicativos vai até ao final do I trimestre de 2023, pelo facto de haver pontos não ligados intrinsecamente ao Ministério da Educação (MED), como é o caso do IRT.
Quanto aos de responsabilidade do MED, nomeadamente o aumento de salários e actualização de categorias começam a ser resolvidos em Janeiro de 2023.
"O IRT é um assunto transversal que abrange os demais sectores e requer tempo", referiu.
A federação, que integra 17 sindicatos, foi fundada a 18 de Março de 1979.