Luanda - O Gabinete Provincial da Educação de Luanda reprovou a iniciativa dos comerciantes que colocam quiosques no perímetro das escolas para a venda de bijuterias e bebidas alcoólicas, desviando a atenção dos alunos para outros interesses.
Em declarações à imprensa, no município do Cazenga, o director provincial da educação de Luanda, Narciso Benedito, reagia ao facto de parte do muro na escola do 1º ciclo do ensino secundário (3012) com 12 salas, no distrito urbano do Hoji Ya Henda, ter sido derrubado por um comerciante quando tentava colocar um contentor de 40 pés no interior do quintal da instituição.
O responsável considera todas as iniciativas de comércio nas escolas condenáveis e reprováveis e espera que seja reposta a parte do muro e a retirada do contentor colocado sem anuência da direcção da escola.
Disse ter deixado orientações à direcção local da educação e administração municipal no sentido de se repor a legalidade, retirando o contentor e responsabilizar o proprietário.
Domingas Alexandre e Teresa Rafael, moradoras do perímetro da escola, informaram que o contentor foi colocado no período da noite com alegação de que seria transformado numa esquadra de polícia.
Dombaxe Costa, comerciante num dos quiosques ao redor da escola, disse estar devidamente autorizado pelas autoridades do distrito urbano do Hoji ya Henda e paga uma taxa mensal de cinco mil e 200 Kwanzas.