Huambo – A governadora da província do Huambo, Lotti Nolika, manifestou hoje, quinta-feira, a necessidade de se trabalhar, em parceria com a Universidade José Eduardo dos Santos (UJES), para posicionar o ensino público local no ranking académico do continente.
A governante, que falava durante um encontro entre a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, e a comunidade académica desta região do Planalto Central, disse que o Governo do Huambo vai continuar advogar para um maior investimento na investigação científica, na valorização dos quadros e na permanente capacitação dos docentes.
Lotti Nolika referiu que as autoridades locais continuarão a investir e a colocar, na medida do possível, à disposição da comunidade académica infra-estruturas condignas, laboratórios a altura dos desafios e melhores condições sociais para todo sistema de ensino.
Com estes desafios, disse, o Governo do Huambo e a Universidade José Eduardo dos Santos pretendem um ensino de melhor qualidade, pois a província tem condições para se posicionar nos rankings académicos do país e quiçá do continente africano.
Perante uma plateia constituída por docentes e investigadores, a governadora reafirmou o constante diálogo entre academia e a sociedade, pelo facto de o Governo do Huambo reconhecer que é a melhor alternativa na busca permanente de soluções e de medidas ajustadas à realidade da província.
Declarou que o encontro da Vice-Presidente da República com a comunidade académica local constitui um momento de regozijo e de gratidão, “pois trata-se de uma presença assinalável e cuja experiência, certamente, levará o Huambo a trilhar os melhores caminhos para a resolução das principais preocupações”.
A governante enalteceu, igualmente, a presença das meninas na ciência, as quais encorajou no sentido de continuarem a promover o desenvolvimento sustentável.
Fundada em 2009, no âmbito do redimensionamento da Universidade Agostinho Neto, a UJES, que conforma a V Região Académica do país, tem sob a sua tutela o Instituto Superior Politécnico, as faculdades de Ciências Agrárias, Direito, Economia, Medicina Humana e de Medicina Veterinária.
Nos seus 14 anos de existência, já formou, até ao momento, nove mil 902 quadros, sendo nove mil 756 licenciados e 156 mestres em diversas áreas.
O seu funcionamento é assegurado por 357 docentes, dos quais 280 nacionais, sendo 190 efectivos e 90 contratados, e 94 77 estrangeiros. ALH/VM