Cuito - O Governo da província do Bié continua a aposta na qualidade do ensino, com a construção de mais escolas, formação permanente e ingresso de mais professores, para atingir a excelência pretendida, num curto espaço de tempo.
Ao discursar no acto de lançamento ao mercado do emprego de 257 professores, da Escola de Formação dos Maristas, o vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Bié, António Manuel, disse que o Governo vai incluir no processo de ensino e aprendizagem uma participação activa dos pais e encarregados de educação.
As autoridades locais, por intermédio de um estudo promovido recentemente, concluíram existir uma qualidade de ensino há já 10 anos, com a constatação que as crianças aprendem a ler e a escrever na 3ª classe do ensino primário, ao contrário do que se verificava antes de 2010.
António Manuel adiantou que as entidades governamentais pretendem reforçar a qualidade de ensino, com a materialização do rigor, disciplina, seriedade e integridade implementados pelos professores, assim como com o reforço da transmissão de valores morais, éticos, patrióticos, culturais e cívicos aos alunos.
A ideia, disse, é tornar a província do Bié numa referência nacional, em termos de qualidade de ensino e valores íntegros dos formandos, com vista a permitir que haja contínuo desenvolvimento socioeconómico e bem-estar das populações da região.
O Governo da província do Bié está a construir 50 novas escolas, de sete a 12 salas de aulas, inseridas no Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), que permitirá o ingresso, no próximo ano lectivo, de cerca de 50 mil novos alunos.
Quanto a Escola de Formação de Professores Maristas, António Manuel considera das mais elevadas na qualidade de ensino e aprendizagem, pelo que recomendou às demais instituições escolares, a fim de primarem pelo rigor, excelência, disciplina e patriotismo, para se chegar, o mais rápido possível, a melhoria que se requer.
A Escola de Formação de Professores-Maristas formou, durante os seus 67 anos de existência, mais de 15 mil estudantes, nas especialidades de matemática e física, português e educação moral e cívica, história e geografia, biologia e química, educação física e primária, pré-escolar, entre outras.
Em 2019, a escola lançou 513 professores no mercado de emprego, contra os actuais 257, um número que se reduziu, devido aos constrangimentos provocados pela pandemia da Covid-19, assim como desistências, reprovações e outras anomalias.