Luanda – A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria Bragança, informou, nesta terça-feira, em Luanda, que a harmonização dos cursos de graduação estão dependes dos trabalhos das Comissões Curricular Nacionais (CCN).
A ministra, que falava na abertura do “Seminário sobre harmonização curricular”, deu a conhecer que existe uma grande disparidade entre os currículos dos diversos cursos da mesma área de conhecimento.
Sem detalhar, lembrou que o diploma legal que aprova as normas curriculares gerais para os cursos de graduação estabelece a forma como o currículo dos cursos devem ser organizados.
Segundo Maria Bragança, os cursos a funcionarem no ano académico 2021/2022 estão dependentes dos trabalhos das Comissões Curriculares Nacional, dai o encontro com os técnicos para se avaliar os níveis de execução.
A responsável acredita que com o início do ano académico, no primeiro dia útil do mês de Outubro, é possível ter alguns cursos a funcionarem com currículo harmonizado, resultante do trabalho das comissões nacionais.
Maria Bragança reconhece haver um atraso de mais de dez anos, e que o seu pelouro tem consciência que é um trabalho que tem alguma morosidade que sofre alguns constrangimentos, devido à covid-19.
A governante disse ser um trabalho árduo que envolve docentes, especialistas em diversas áreas, porque segundo ela e preciso ter esta massa crítica com a sua experiência a contribuírem para esta tarefa.
O trabalho para a harmonização curricular iniciou em Junho de 2019, precisamente para junto da comunidade académica serem discutidos os pressupostos para a harmonização curricular.