Luanda - A Imprensa Nacional de Angola tem já produzidos, neste momento, metade dos seis milhões de manuais escolares solicitados pelo Ministério de Educação para o ano lectivo 2022/2023, informou, na sexta-feira, o presidente do seu Conselho de Administração, Lando Teta.
Depois da visita às instalações fabril, no município do Cazenga, em Luanda, o gestor referiu que essa produção é feita por um turno que trabalha entre as 8 e 15 horas e se se optar por dois a capacidade vai duplicar-se, em função da procura destes produtos.
Segundo Lando Teta, neste momento, esta fábrica de produção de manuais escolares, livros e revistas está a sair de uma gráfica tradicional para uma dimensão mais tecnológica, fruto do investimento de cerca de 55 milhões de dólares feito pelo Executivo para modernizar a empresa.
Explicou ainda que uma das vocações principais da Imprensa Nacional é editar o Diário da República de Angola e hoje faz livros e manuais escolares, tendo sido produzidos, em 2021, livros de assento de nascimento e estão prontos para fabricar também os títulos de propriedade e registo criminal.
O líder do Conselho de Administração recordou que a gráfica ficou paralisada por cerca de 10 anos.
O parque gráfico da Imprensa Nacional foi criado entre 2004/2005 e ficou cerca de 10 anos inoperante, tendo o governo investido cerca de 55 milhões de dólares para a sua recuperação.
A empresa possui 285 trabalhadores, dos quais 55 na unidade fabril do Cazenga.