Lucala - A redução dos índices de analfabetismo no país constituiu um dos benefícios da independência nacional, que deve orgulhar todos os angolanos, afirmou o director municipal da Educação no Lucala, Manuel Cutala Sabalo.
Segundo o responsável, a redução da taxa de analfabetismo, actualmente estimada em 35 por cento, resulta dos investimentos do Governo no sector da educação.
Dissertando sobre os “ganhos da independência”, palestra realizada na última quarta-feira, no quadro dos 48 anos da proclamação da independência nacional, a ser assinalado no dia 11 do corrente mês, Manuel Sabalo lembrou que, até 1975, Angola possuía um índice de analfabetismo de 95 por cento.
Para o responsável, esta situação, agregada a outras políticas discriminatórias implementadas pelo colonialismo português, condicionava o desenvolvimento do país.
O responsável apontou também, como benefícios da independência, a livre circulação de pessoas e bens, a reconstrução e construção de escolas, hospitais, caminhos-de-ferro, sistemas de distribuição de água, entre outras iniciativas que visam a melhoria das condições de vida das populações.
Na ocasião, a administradora municipal do Lucala, Maria Mafuta, falou da unidade, solidariedade, patriotismo, irmandade e reconciliação como elementos que devem fortalecer diariamente as famílias, no quadro da consolidação dos ideais da independência.
Maria Mafuta explicou que os benefícios da dipanda são muitos e visíveis em todas as esferas da sociedade, tendo destacado a edificação de mais infra-estruturas dos sectores da saúde e educação.
A palestra sobre os “ganhos da independência” realizou-se na sala de reuniões da Administração Municipal e contou com a participação de representantes de partidos políticos, entidades tradicionais e religiosas, estudantes, músicos, poetas, entre outros.
No Lucala, o programa do 11 de Novembro contempla palestras, campanhas de limpeza nos bairros periféricos, actividades culturais, desportivas, recreativas, entre outras.
A independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo nacionalista António Agostinho Neto que se tornou no primeiro Presidente da República Popular de Angola. EFM/IMA/OHA