Malanje- Quatrocentos e 71 licenciados pela Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM) em Malanje, mostraram-se hoje abertos ao mercado de emprego e comprometidos com o desenvolvimento do país, através do trabalho nas suas áreas de formação e outras chamados a contribuir.
Trata-se de psicólogos sociais, educacionais e clínicos, pedagogos, matemáticos, enfermeiros, médicos, gestores de hotelaria e turismo, farmacêuticos e engenheiros de tecnologia agro-alimentar, que receberam hoje os respectivos certificados e diplomas dos cursos frequentados.
Numa mensagem, os mesmos disseram estar aptos para os desafios da sociedade, aplicando na prática os conhecimentos científicos, bem como a trabalhar na humanização dos serviços de saúde, promoção das potencialidades turísticas, transformação de alimentos e em outras iniciativas que concorrem para o bem-estar dos cidadãos, redução das importações e para a diversificação da economia nacional.
O espírito de equipa, descobertas e redescobertas de novas etapas de desenvolvimento e da ciência, constam dos desafios apresentados pelos licenciados, rumo a construção de uma sociedade sustentável.
Na sua intervenção, o reitor da Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM), Eduardo Valentim apelou aos recém-formados no sentido de serem proactivos e resilientes diante dos desafios da contínua aprendizagem e outros que têm pela frente, visando o alcance dos seus objectivos de contribuir no desenvolvimento do país, nos vários domínios.
Nesta senda, precisou que a URNM tem estado focado na reestruturação e consolidação da sua identidade e cultura institucional assentes no rigor, qualidade e excelência, através da observância escrupulosa da lei, dos princípios, valores e padrões que norteiam o ensino superior, rumo à formação de quadros competentes e comprometidos.
Apontou a melhoria das condições de ensino e aprendizagem, a modernização tecnológica, a internacionalização, capacitação qualitativa dos docentes, a cooperação e parcerias institucionais, como sendo entre outros, aspectos implementados para se atingir a excelência da Universidade.
Entretanto, o mais velho dos licenciados da URNM, Francisco Teca, de 63 anos de idade, do curso de pedagogia, destacou o sacrifício e força de vontade como estando na base da formação ora concluída, pelo que passará o testemunho as novas e futuras gerações, sendo que é professor reformado há dois anos.
Docente desde a década de 80, o ancião considerou que os conhecimentos científicos e pedagógicos adquiridos na variante do ensino primário, durante quatro anos, entre outras ferramentas, servirão de contributo para o engrandecimento do sector da educação, sendo que está aberto a consultas.
Já a mais nova dos licenciados, Viviana Pedro, de 23 anos de idade, do curso de medicina, realçou que os seis anos de formação, são fruto de dedicação e entrega, mas novos desafios lhe esperam em prol do país, realçando que enquanto médica, se doará para responder à demanda da sociedade, no que toca a assistência sanitária aos cidadãos.
Os 471 licenciados foram formados pela Faculdade de Medicina e pelos Institutos Politécnico e de Tecnologia Agro-Alimentar, de Malanje, que compreende a Universidade Rainha Njinga a Mbande e constituem o terceiro grupo de licenciados lançados ao mercado, desde a sua criação através do Decreto Presidencial 285/20, de 9 de Outubro. NC