Instituto Agrário do Luau terá autonomia financeira

     Educação           
  • Moxico     Quinta, 04 Maio De 2023    14h22  
Instituto Técnico Agrário no município do Luau (ITAL), província do Moxico
Instituto Técnico Agrário no município do Luau (ITAL), província do Moxico
Laite Tito/ANGOP

Luau - A ministra da Educação, Luísa Grilo, assegurou, esta quinta-feira, que o Instituto Técnico Agrário do Luau, terá autonomia financeira para manter o seu funcionamento.

Segundo a dirigente, que falava à imprensa, após inaugurar a instituição académica, localizada a 10 quilómetros da vila do Luau, está em curso um trabalho com o Ministério das Finanças (MINFIN) para a concretização deste objectivo.

  

Luísa Grilo disse que está em via a criação de condições para o fornecimento de energia e água no instituto com capacidade de albergar mil e 152 estudantes internos e externos.

Quanto à componente curricular, a ministra anunciou para os próximos tempos a abertura de mais dois cursos, nomeadamente o de mecanização e gestão agrícola, que se juntarão aos existentes Produção Vegetal, Produção Animal e Recursos Florestais, perfazendo seis.

Após a inauguração, Luísa Grilo fez a entrega de três viaturas, dois tratores, alfaias, catanas, enxadas e outros materiais agrícolas, para apoiar as actividades da instituição.

Por sua vez, o governador do Moxico, Ernesto Muangala, reiterou que o instituto agrário constitui uma importante base, para a capacitação da população mais jovens no ramo da agronomia.

Construída no âmbito do Programa de Investimentos Público (PIP), com um custo de dois mil milhões e 640 milhões e 540 mil kwanzas, o ITAL possui uma área de 16 mil metros quadrados. 

Comporta 16 salas de aulas, 12 laboratórios (química, biologia, informática multimedia básica, zootecnia), biblioteca, auditório, campo multiuso, refeitório, oficina de mecânica e de transformação e processamento alimentar. 

A infra-estrutura escolar possui ainda dormitórios para 192 estudantes, em regime de internato, assim como um campo agrícola, de de dois mil e 20 hectares que tem produzido várias culturas como o feijão, mandioca, tomate, quiabo, cebola, entre outras culturas. LTY/TC/YD





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