Luanda - A ministra da Educação, Luísa Grilo, anunciou, esta quinta-feira, a reabilitação, a partir de Agosto e Setembro, de sete escolas na província de Luanda, no âmbito do Projecto de Aprendizagem para Todos e Empoderamento das Raparigas (PATII).
A governante falava à margem da visita de constatação efectuada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, às escolas do n.º 1304 – Anangola (Bairro Operário), n.º 1224 - Njinga Mbande (Maculusso) e nº 1226 (Ngola Nzinga), todas do primeiro ciclo do ensino secundário.
Luísa Grilo adiantou que, face ao processo de reabilitação, as referidas escolas não vão receber novos alunos no próximo ano lectivo.
“Vamos apenas criar condições de acomodação dos alunos que estão a frequentar as aulas“, sublinhou.
A ministra mostrou-se preocupada com as condições encontradas na escola Njinga Mbande, que carece de quase tudo, desde a infra-estrutura à segurança.
A escola Njinga Mbande conta com três mil 500 alunos e por causa da sua especificidade, segundo a governante, está a ser analisado o melhor método para a execução das obras de reabilitação das infra-estruturas físicas e acomodação dos alunos.
Relativamente ao PATII, a ministra adiantou que inclui bolsas de estudos em benefício de estudantes matriculados a partir da sétima classe, com um subsídio para ajudar as famílias, sobretudo as mais carentes, no quesito transporte e compra de material escolar, como forma de incentivar a permanência das meninas nas salas de aula.
Numa primeira fase, 500 alunos dos municípios de Viana e do Icolo e Bengo estão a beneficiar deste subsídio de oito mil kwanzas por mês.
A governante fez saber que uma das principais componentes do PAT II é fornecer condições de infra-estruturas, bem como a construção e reabilitação de escolas.
A ministra lembrou a importância da formação dos agentes da educação, para a melhoria da qualidade do ensino e do reforço das competências do capital humano e da gestão.
Por outro lado, o director da escola Anagola, Pedro Kossi afirmou que a instituição está há 15 anos sem receber uma intervenção na infra-estrutura por este motivo apresenta várias fissuras.
Outra dificuldade por que a escola passa é a falta de auxiliares de limpeza. Neste momento conta apenas com uma.
Já na escola Nzinga Mbandi, a directora, Laura Matos, frisou que a instituição está há mais de 20 anos sem receber obras e encontra-se em estado de degradação. Tem o último piso desativado por causa do mau estado.
“Urge a necessidade de se velar por esta escola. Temos muitos problemas de falta de auxiliares de limpeza, espaços de lazer para os alunos, casas de banho, segurança, entre outros. FMA/AL
