Lubango - Os salários de professores de zonas de difícil acesso, no país, vão ainda neste ano lectivo ter um aumento, mediante o início do pagamento de subsídios, como forma de incentivo.
Estima-se que perto de 50 mil professores sejam abrangidos pela medida, numa primeira fase, na sua maioria leccionam em municípios e comunas sem instalações bancárias.
A medida insere-se no quadro da implementação dos subsídios de isolamento, de periferia e de instalação, uma reclamação já respondida pelo Ministério da Educação, segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Cultura, Desporto e Comunicação Social, Vasco de Almeida.
Em declarações hoje, sábado, à imprensa no Lubango, o sindicalista disse que a medida vai estimular os professores a manterem-se nos seus locais de trabalho, bem como evitar os constantes pedidos de transferência para as cidades.
Conforme a fonte, é uma medida que já se impunha e que pela qual o sindicato sempre bateu-se, tendo enaltecido o Ministério pela resposta.
Na Huíla, dos 18 mil professores controlados, estima-se que 40 por cento estejam colocados em áreas de difícil acesso.
Ao todo chegam ao gabinete do governador, mais de 500 pedidos de transferência/ano, o que acaba colocando essas localidades sempre no quadro das mais carentes em quadros.