Talatona- O Projecto Mini hídrico, criado por João Francisco, estudante da província de Malanje, venceu, nesta terça-feira, em Luanda, a 1º Edição do Prémio de Inovação e Tecnologia Ambiental (PITA).
O projecto vencedor tem como propósito fornecer energia eléctrica local, através de pequenas barragens criadas pelo estudante do 2º ano do curso de gestão aeronáutica pela Universidade de Belas.
João Francisco natural de Cuaba Nzoji, província de Malanje, o vencedor de um conjunto de 10 trabalhos selecionados, entre os 25 inscritos, recebe como prémio um milhão de Kwanzas, monitória do projecto durante seis meses, bolsa de estudo em ciências ambientais e tecno-profissional.
Para o segundo e terceiro lugares ficaram os trabalho denominados Cuango, que arrecadou 700 mil kwanzas, enquanto Agrolantec recebe 500 mil kwanzas e ocupa a terceira posição.
Os temas apresentados basearam-se em alterações ambientais, tratamento de água e gestão de resíduos e águas residuais, gestão ambiental, eco-negócios e sustentabilidade e energia renováveis.
O concurso teve como finalidades reconhecer e premiar os talentos dos jovens angolanos que tem pesquisados e desenvolvido soluções em projectos inovadores nas áreas das tecnologias para a resolução de problemas socio-ambientais locais e nacionais.
O Reitor da Universidade Independente de Angola UNIA, José Fazenda, que falava na abertura da cerimonia, referiu que iniciativas como estas contribuirão de forma significativa para o desenvolvimento tecnológico e social de Angola, em áreas que se destacam.
O gesto, segundo o Reitor da UNIA, contribui também para o fomento da investigação científica e tecnológica, assegura uma maior proximidade com a sociedade para identificação de problemas, de modos a alcançar as respectivas soluções, assim como motivar o espírito inovador e empreendedor dos jovens.
Para a directora Nacional de Educação Ambiental, do Ministério do Ambiente, Karelia Costa, todos são chamados a fazer a sua parte em prol do ambiente, tendo referido que o país tem empreendido uma jornadas ligada as questões ambientais, aliançando ao ambiente das políticas de desenvolvimento , verificando actualmente um vasto pacote legislativo, onde se destacam várias estratégias com as de alteração climática, da biodiversidade, de educação ambiental 2022/ 2050.
De acordo com a responsável, estas políticas de desenvolvimento foram criadas no sentido de mitigar os problemas ambientais locais que, vão desde a gestão inadequada de resíduos à perda de biodiversidade, a degradação de terras, caça, furtiva, queimadas, falta de consciencialização da população.
“É por isso que o ministério do Ambiente e particularmente a direcção de educação ambiental acreditam que através da pesquisa investigação, cientifica aplicada, pode-se trazer novos soluções que contribuem para estes desideratos “ referiu.
promovido pela associação dos Engenheiros e Gestores Ambientais de Angola e a consultoria ambiental “OMUENHO” que pretende realizar a actividade anualmente. MAG