Mbanza Kongo – O director do Gabinete Provincial da Educação no Zaire, José Luís Amélia, repudiou, este sábado, em Mbanza Kongo, as acções de vandalização de escolas por elementos desconhecidos e pede o envolvimento das comunidades no combate ao fenómeno.
Ao falar à ANGOP, o responsável afirmou que os pais e encarregados de educação têm um papel preponderante na educação e consciencialização dos filhos na conservação e preservação do bem comum, transmitindo noções básicas sobre os valores patrióticos, morais e cívicos.
“É contraproducente ver as nossas comunidades a clamarem por infra-estruturas escolares e, quando lhes são colocadas à disposição, não conseguem de repudiar eventuais actos de destruição protagonizados, muitas vezes, por seus filhos”, deplorou.
A propósito, pediu a mudança de mentalidade dos pais e encarregados de educação no que diz respeito aos empreendimentos e serviços sociais que o Executivo coloca à sua disposição para o bem da actual e futuras gerações.
A fonte exemplificou a vandalização, em 2014, em Mbanza Kongo, de uma escola de 17 salas de aula, que antes da sua inauguração foi saqueada por indivíduos desconhecidos, facto que obrigou o Governo provincial a desembolsar outros valores monetários para a sua reabilitação, devendo apenas entrar em funcionamento neste ano lectivo.
Para o ano lectivo 2023/2024, o sector da educação no Zaire prevê matricular 198 mil e 501 alunos, dos quais 62 mil e 269 novos, contra os 190 mil e 742 estudantes do ano lectivo anterior.
A rede escolar é constituída por 320 escolas de ensino primário ao II ciclo do ensino secundário, totalizando duas mil e 500 salas de aula. DA/JL