Luanda – Mil 350 alunos da Boavista, município de Luanda, contam, desde esta segunda-feira, com uma nova escola, de 15 salas de aula, afecta a comunidade salesiano Dom Bosco.
Para além das salas de aula, o equipamento possui refeitório, biblioteca, salas administrativas, sistema de tratamento de água residual e uma quadra polidesportiva.
A escola custou 1.3 mil milhões de kwanzas, pagos pela SONILS, no âmbito do seu programa de responsabilidade social.
Na ocasião, a directora geral da SONILS, Anabela Marcos, disse que no decurso de três décadas de presença na comunidade da Boavista, a empresa tem procurado desempenhar um papel activo na promoção do desenvolvimento socioeconómico da comunidade.
A par deste projecto, a SONILS tem implementado outras acções de benfeitoria a comunidade, como a construção do mercado da Boavista, construção de chafarizes, campanha de limpeza das valas de drenagem e sensibilização para a luta contra a malária, com a distribuição de mosquiteiros.
Com a inauguração da instituição de ensino, a directora geral da SONILS referiu que está criado um ambiente propício para aprendizagem e crescimento intelectual das futuras gerações.
“Esta acção não é apenas uma resposta à demanda de mais sala de aulas, mas uma declaração do compromisso da SONILS com o bem-estar e desenvolvimento sustentável da comunidade”, referiu.
A Ministra da Educação, Luísa Grilo, agradeceu à empresa e ao Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, por ajudar a reduzir o número de crianças fora do sistema de educação, a nível da província, em particular na zona da Boavista.
Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, destacou o desempenho do sector petrolífero na mudança social do país. Neste sentido, sublinhou que a SONANGOL e as suas subsidiárias vão continuar a apoiar os projectos sociais a nível das comunidades.
“ Ao inaugurar esta infraestrutura não se trata apenas de betão, mas sim, estamos a trabalhar para o futuro do nosso país”, referiu.
Já o padre Edilson Palma, da comunidade salesiano Dom Bosco, considerou a infra-estrutura de ensino um bem valioso para a comunidade, onde vão estudar alunos do primeiro e segundo ciclos.
Explicou que a escola vai entrar de facto em funcionamento no ano lectivo 2024/2025, sendo que neste momento vai acolher os alunos das oitos salas de aulas que já funcionavam no espaço. ANM/ART