Huambo - Sete mil 682 professores de oito municípios, dos 18 mil 299 controlados na província do Huambo, vão beneficiar de subsídios de isolamento, que visa estimular os funcionários que prestam serviços públicos em áreas recônditas.
Trata-se de docentes que labutam nos municípios da Ecunha, Longonjo, Tchindjenje, Ucuma, Cachiungo, Tchicala-Cholohanga, Mungo e Londuimbali, considerados da classe C e D.
De fora ficaram os municípios do Huambo, Caála e Bailundo, classificados de A e B.
A informação consta de um documento da área do Planeamento, Estatística e Património da Educação, que a ANGOP teve hoje acesso.
A decisão referente ao pagamento de renda e instalação aos funcionários que trabalham em zonas recônditas foi tornada pública em Janeiro deste ano, no final da primeira sessão extraordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, cuja entrada em vigor está previsto para o primeiro trimestre deste ano.
A medida visa aliviar as dificuldades dos professores, enfermeiros e outros agentes públicos, que trabalham em zonas desprovidas de ofertas de bens e serviços essenciais.
O diploma já aprovado pelo Governo angolano, em Fevereiro de 2023, estabelece, entre outros, que os funcionários públicos visados passem a receber um subsídio adicional no valor de 30 por cento sobre o salário base, sem prejuízo de outros benefícios de natureza patrimonial, que decorram da execução de programas específicos do Executivo.
Com estes incentivos financeiros, os funcionários públicos vão procurar maior organização e prestação de serviço de qualidade ao público nas comunidades longínquas e de difícil acesso
Actualmente, são controladas 911 unidades escolares, sendo 807 do ensino público, 43 com parcerias público-privadas e 61 privadas, distribuídas nos 11 municípios da província do Huambo. LT/JSV/PLB